Sou capaz de apostar que o deputado Fábio Ramalho, MDB-MG, caprichou como sempre no leitão, provavelmente à pururuca, com que saciou a fome do presidente Jair Bolsonaro, ontem em Brasília, num dia em que, apesar do almoço alegre, houve mais de 1.726 mortes no país provocadas pela pandemia que está prestes a completar um ano. Fabinho Liderança, como é conhecido o deputado mineiro, não estava só. Pelas fotos exigidas pela Folha de São Paulo, acompanhavam os comensais, entre outros, o governador de Minas, Romeu Zema, um seguidor das normas emanadas de Brasília, ele e seu secretário Mateus Simões, por sinal, eram os únicos a usar máscara, um adorno que o presidente da República dispensa por acreditar em cloroquina ou por já ter adquirido o coronavírus, embora tenha permitido que a sua genitora, dona Olinda, se vacinasse e ao que consta com a coronavac, do seu adversário João Dória.
Um almoço com leitão a pururuca em dia de pandemia nas alturas Comentário da Tarde
3 de março de 2021, 15h55 | Por Carlos Lindenberg