Por Brasil de Fato
A abertura dos trabalhos da CPI do MST, instalada na Câmara dos Deputados, retirou qualquer dúvida que ainda pudesse existir a respeito da isenção e imparcialidade com que tais órgãos do parlamento deveriam ser revestidos. Não apenas na discrepante desproporcionalidade entre os seus integrantes – a maioria composta pela chamada bancada da bala e ruralistas -, mas pela análise dos requerimentos apresentados desde a sua aprovação e das entrevistas concedidas pelo seu relator e presidente, tudo indica apenas uma continuidade da pauta do bolsonarismo, que resultou na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro deste ano.