Home Governo Zema diz que sindicatos em Minas estavam acostumados com ‘tipo de rachadinha’

Zema diz que sindicatos em Minas estavam acostumados com ‘tipo de rachadinha’ O governador disparou uma série de críticas às entidades que são contrárias à reforma da Previdência e as acusou de serem beneficiadas na gestão do ex-governador Fernando Pimentel (PT).

21 de julho de 2020, 19h38 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

Durante uma live realizada nessa segunda-feira (20) para debater a reforma da Previdência em Minas Gerais, o governador Romeu Zema (Novo) disparou uma série de críticas a entidades sindicais que estão contra a proposta. Sem citar nomes, o mandatário chegou a afirmar que elas estavam acostumadas a ter privilégios na gestão do ex-governador Fernando Pimentel (PT) e comparou esses supostos benefícios à prática da rachadinha.

“O pessoal que estava acostumado com ‘rachadinha’ e não sei mais o quê, agora fica dando do contra. Escute com reservas quando a crítica partir desse tipo de público. Enquanto o Estado estava saqueando as prefeituras e mandando o nome de 240 mil funcionários públicos para o SPC, esse pessoal estava calado. Não falou nada”, disparou, durante transmissão ao vivo feita por meio das redes sociais.

Ilegal, a “rachadinha” citada por Zema é uma prática que ocorre quando funcionários repassam parte de seus vencimentos a políticos e assessores.

Durante a live, o governador alertou ao funcionalismo que muitas entidades só querem visibilidade. “Sejam críticos. Tem muitos sindicalistas querendo só visibilidade, querendo só polêmica, e só fala ‘você está sendo prejudicado’. É mentira”, rebateu Zema, disparando contra as entidades e afirmando que elas estavam acostumadas a benesses na gestão de Pimentel.

“No último governo, quando o funcionário público estava sendo prejudicado, esses sindicalistas não levantavam a mão porque podiam dar um punhado de emprego para um punhado de gente da turminha deles”, disparou, em um tom mais elevado e fazendo o comparativo com sua gestão. “Eu não trouxe ninguém da minha família, nenhum amigo para trabalhar comigo. O secretário Otto Levy e Igor Eto, que estão aqui, conheci depois vim ser governador do Estado”, disse, referindo aos titulares das secretarias de Planejamento e Gestão e de Governo, respectivamente, que também participaram da live.

O governador também não poupou críticas à administração de Pimentel e disse que os sindicatos foram omissos. “Escute com reservas quando a crítica partir desse tipo de público, porque quando o Estado estava saqueando as prefeituras, estava mandando o nome de 240 mil funcionários públicos para o SPC, esse pessoal ficou calado porque o último governo dava um punhado de privilégios para eles”, disse, referindo-se ao fato de a gestão anterior não ter repassado recursos referentes aos empréstimos consignados feitos por servidores.

Na última quinta-feira, o Executivo recebeu documento com 244 reivindicações sobre a Reforma. O texto, elaborado por 30 sindicatos, nasceu a partir de seminário promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os grupos pedem, sobretudo, mudança no sistema de alíquotas progressivas desejado pelo governo.

O governador Romeu Zema participou na tarde desta terça-feira (21/7), por videoconferência, de reunião da Comissão Federal da Covid-19 para discutir as ações realizadas no estado no combate à pandemia. O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, e o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico neurocirurgião Carlos Eduardo Amaral, também participaram da discussão.

O governador agradeceu o apoio do Ministério da Saúde nas ações desenvolvidas em Minas e também solicitou auxílio em ações e demais recursos, como no envio de medicamentos e suporte no credenciamento de novos leitos de UTI junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Zema apresentou os resultados do Estado e destacou a condução dos trabalhos no enfretamento ao coronavírus. Minas Gerais é, atualmente, o segundo estado do país com a menor taxa de mortalidade da doença a cada cem mil habitantes.

“Se nós compararmos com os demais estados, podemos dizer que temos feito um trabalho que está acima da média. Infelizmente, rompemos a barreira dos 2 mil óbitos. Mas quando se fala em taxa de óbito por cem mil habitantes, somente o estado do Mato Grosso do Sul tem um número menor do que o nosso. Mas continuamos ampliando o número de leitos, de respiradores”, frisou o governador Romeu Zema.

O secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, destacou a agilidade e organização do Estado para estruturar a rede pública de saúde, a fim de atender à demanda de pacientes com a doença. Ele ressaltou, ainda, que o apoio do governo federal, prefeituras e parlamentares foi fundamental neste processo.

“Criamos um comitê integrador com as demais secretarias de Estado e centralizamos as ações, criando um plano de contingência para identificarmos estruturas hospitalares que tivessem condições de ampliar a quantidade de leitos e estruturar, junto com os municípios, a rede de atendimento”, disse.

Live completa:

COVID-19


Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

O governador Romeu Zema participou na tarde desta terça-feira (21), por videoconferência, de reunião da Comissão Federal da Covid-19 para discutir as ações realizadas no estado no combate à pandemia. O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, e o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico neurocirurgião Carlos Eduardo Amaral, também participaram da discussão.

O governador agradeceu o apoio do Ministério da Saúde nas ações desenvolvidas em Minas e também solicitou auxílio em ações e demais recursos, como no envio de medicamentos e suporte no credenciamento de novos leitos de UTI junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Zema apresentou os resultados do Estado e destacou a condução dos trabalhos no enfretamento ao coronavírus. Minas Gerais é, atualmente, o segundo estado do país com a menor taxa de mortalidade da doença a cada cem mil habitantes.

“Se nós compararmos com os demais estados, podemos dizer que temos feito um trabalho que está acima da média. Infelizmente, rompemos a barreira dos 2 mil óbitos. Mas quando se fala em taxa de óbito por cem mil habitantes, somente o estado do Mato Grosso do Sul tem um número menor do que o nosso. Mas continuamos ampliando o número de leitos, de respiradores”, frisou o governador Romeu Zema.

O secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, destacou a agilidade e organização do Estado para estruturar a rede pública de saúde, a fim de atender à demanda de pacientes com a doença. Ele ressaltou, ainda, que o apoio do governo federal, prefeituras e parlamentares foi fundamental neste processo.

“Criamos um comitê integrador com as demais secretarias de Estado e centralizamos as ações, criando um plano de contingência para identificarmos estruturas hospitalares que tivessem condições de ampliar a quantidade de leitos e estruturar, junto com os municípios, a rede de atendimento”, disse.

Resultados

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, ressaltou o trabalho realizado em Minas Gerais e garantiu o apoio necessário no combate à covid-19.

“Tenho acompanhado o trabalho em Minas Gerais, um trabalho excepcional, de gestão. É um estado grandioso e precisa ter medidas grandiosas também. Quero dizer que a gente vai coordenar uma outra ida a Minas para poder me aproximar de vocês e apoiar em tudo o que for necessário”, afirmou o ministro.

A reunião foi realizada a pedido do líder da bancada mineira na Câmara Federal, deputado Diego Andrade, e contou com a participação de outros parlamentares mineiros e membros do Ministério da Saúde. O deputado estadual Arlen Santiago também participou da discussão, além de demais representantes de classe e deputados federais de outros estados.

Com informações do O Tempo.
Foto: Reprodução

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