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OMS: não há expectativa de vacinação até início de 2021 Organização diz que trabalha para distribuição justa de vacinas

23 de julho de 2020, 17h07 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Agência Brasil

Pesquisadores têm alcançado progresso no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, com alguns estudos em estágio avançado, mas o uso não é esperado até o início de 2021, disse o chefe do Programa de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, nessa quarta-feira (22).

Ryan disse que a OMS está trabalhando para garantir uma distribuição justa das vacinas, mas neste meio tempo é essencial conter a disseminação do novo coronavírus, já que os novos casos diários estão quase em níveis recordes em todo o mundo.

“Estamos fazendo um bom progresso”, afirmou o especialista, observando que várias vacinas já estão em testes de Fase 3 e que até agora nenhuma fracassou em termos de segurança ou capacidade de provocar uma reação imunológica.

“Realisticamente, só na primeira parte do próximo ano começaremos a ver as pessoas serem vacinadas”, disse Ryan em um evento público nas mídias sociais.

A OMS está empenhada em ampliar o acesso a possíveis vacinas e a ajudar a aumentar a capacidade produtiva, acrescentou. “Precisamos ser justos nisto, porque este é um bem global. Vacinas para esta pandemia não são para os ricos, não são para os pobres, são para todos.”

O governo dos Estados Unidos pagará US$ 1,95 bilhão por 100 milhões de doses de uma vacina contra covid-19 que está sendo desenvolvida pela Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech, se ela se mostrar segura e eficiente, disseram as empresas.

Mike Ryan também alertou as escolas a serem cautelosas com reaberturas, até a transmissão comunitária da covid-19 estar sob controle.

O debate norte-americano sobre a retomada das aulas se intensificou agora que a pandemia está se alastrando em dezenas de estados. “Temos que fazer todo o possível para levar nossas crianças de volta à escola, e a coisa mais eficiente que podemos fazer é deter a doença em nossa comunidade”, disse. “Porque, se você controla a doença na comunidade, pode abrir as escolas.”

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

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