O prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou, nesta quinta-feira (20), a abertura de lojas de rua e shoppings, agora, de segunda a sexta-feira – em vez de apenas três vezes por semana. Além disso, ele vai permitir a reabertura das cinco praças públicas que estão fechadas desde março e de restaurantes e lanchonetes, com algumas condições, como proibição de venda de bebidas alcoólicas e funcionamento com consumo no local apenas de 11h às 15h.
“Eu anuncio que vamos abrir o comércio de segunda a sexta-feira. Com mesmo horário e mesmo protocolo. Shoppings, de segunda a sexta-feira. Restaurantes não fazem parte da nossa segunda fase. Abriremos para almoço das 11h às 15h, sem a venda de bebida alcoólica. As praças públicas serão abertas a partir de hoje. Os parques, por motivos de organização, estarão abrindo gradativamente porque precisam de protocolo, agendamento, porteiro”, afirmou Kalil.
O prefeito também anunciou a ampliação do funcionamento de salões de beleza e barbearias. “(Para) salão de beleza estendemos o horário, de terça até sábado”, continuou.
Com relação a bares, o prefeito afirmou que eles seguem fechados e que essa flexibilização visa atender os demais comerciantes.
“Bares estão fechados. Estamos fazendo isso (flexibilizando) porque o comerciário não vai comer em fundo de loja e no meio-fio. Estamos abrindo para atender os comerciários. Bares e restaurantes com bebida alcoólica são em outra fase”, explicou.
No dia 6 de agosto, depois de quase 40 dias fechada para todo o comércio não essencial, Belo Horizonte voltou a abrir as portas de shoppings centers, salões de beleza, galerias de loja e do comércio varejista e atacadista. Nesta sexta-feira (21), completam-se 15 dias desde essa reabertura e as fases de flexibilização podem avançar de 15 em 15 dias, sempre que os indicadores – taxa de transmissão do vírus e de ocupação dos leitos – permitirem.
Segundo o secretário de Saúde, Jackson Machado, a taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva está em 59,9% e de enfermaria, está em 49,2%. O índice de contágio, chamado RT, está em 1,1. Para o Comitê de Enfrentamento à Covid, embora o indicador tenha registrado um aumento após a reabertura, ele permanece estável.
É esse comitê que embasa as decisões tomadas pela prefeitura durante a pandemia. Ele é formado por três médicos infectologistas – Carlos Starling, Estêvão Urbano e Unaí Tupinambás – e pelo secretário de Saúde.
Outro critério levado em conta pelos infectologistas foi a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes. Entre as capitais com mais de 1 milhão de habitantes, BH é a que tem menor número de óbitos, 33,4 por 100 mil habitantes.
Com informações do G1 e OTempo.
Foto: Gabriel Rezende/ Itatiaia.