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Mundo ultrapassa a marca de 1 milhão de mortes por Covid-19, aponta universidade Johns Hopkins Países ultrapassaram a marca de 33 milhões de casos confirmados nesta segunda-feira (28).

28 de setembro de 2020, 23h10 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O mundo chegou nesta segunda-feira (28) a 1 milhão de mortes por covid-19, segundo a universidade Johns Hopkins. A doença causada pelo novo coronavírus apareceu pela primeira vez na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Atualmente os Estados Unidos e o Brasil são os países com os maiores números de óbitos.

Após três meses, havia causado 4.291 mortes e já estava reconhecidamente espalhada por todo o globo: a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou pandemia.

O número de vítimas fatais pela doença dobrou em exatos três meses — o anúncio das 500 mil mortes foi feito em 28 de junho deste ano. Até as 21h30min desta segunda-feira, o mundo somava 1.000.555 mortos por covid-19.

A velocidade da pandemia também chama atenção: enquanto o mundo levou seis meses para registrar as primeiras 500 mil mortes, foram necessários somente três meses para registrar as outras 500 mil. As últimas 100 mil mortes foram registradas em 12 dias.

Em números absolutos, hoje, os Estados Unidos seguem como o país com mais mortes no mundo, somando 205.024 até as 21h30min desta segunda. O Brasil é o segundo, com 142.058 vítimas. Índia (95.542), México (76.430) e Reino Unido (42.090) completam os cinco primeiros em óbitos por covid-19.

Também nesta segunda, o número de casos confirmados de covid-19 no mundo ultrapassou a marca de 33 milhões, e a Índia chegou aos 6 milhões de infectados, segundo o Ministério da Saúde indiano. O país é o segundo no total de casos confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos. Em menos de um mês, a Índia, segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, bateu a marca de 4 milhões de casos (atingida no dia 5) e a de 5 milhões (atingida no dia 16).

A OMS afirmou que a quantidade de vidas perdidas pode chegar a 2 milhões antes que uma vacina bem-sucedida seja amplamente distribuída, e pode ser ainda maior sem uma ação conjunta para conter a pandemia.

Veja as datas em que o mundo alcançou cada uma das 100 mil mortes até chegar ao 1 milhão de óbitos, segundo a Johns Hopkins:

• 10 de abril: 100 mil mortes
• 25 de abril: 200 mil mortes
• 14 de maio: 300 mil mortes
• 7 de junho: 400 mil mortes
• 28 de junho: 500 mil mortes
• 19 de julho: 600 mil mortes
• 5 de agosto: 700 mil mortes
• 22 de agosto: 800 mil mortes
• 9 de setembro: 900 mil mortes
• 28 de setembro: mais de 1 milhão de mortes

Há mais de 160 candidatas à vacina sendo desenvolvidas por pesquisadores com tecnologias diversificadas, algumas nunca utilizadas antes. Destas, 40 já estão sendo testadas em humanos, de acordo de acordo com atualização feita pela OMS nesta segunda-feira (28).

Um relatório da ONG Oxfam mostrou que um restrito grupo de países ricos já comprou 51% de futuras doses das cinco principais vacinas em produção hoje: em produção hoje: da AstraZeneca, Gamaleya/Sputnik, Moderna, Pfizer e Sinovac.

Foto: André Coelho/GETTY IMAGES.

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