Home Política Bolsonaro rebate declaração de Biden sobre Amazônia: “Nossa soberania é inegociável”

Bolsonaro rebate declaração de Biden sobre Amazônia: “Nossa soberania é inegociável” Candidato democrata à Presidência dos EUA disse em debate que, se eleito, poderá ajudar no combate ao desmatamento e fazer sanções contra o Brasil.

30 de setembro de 2020, 15h39 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O presidente Jair Bolsonaro classificou de “desastrosa” e “gratuita” a declaração do candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a Amazônia, e afirmou que o norte-americano, sinalizou que abre mão de uma “convivência cordial e profícua”. No debate presidencial, o americano ameaçou o Brasil, dizendo que “consequências econômicas significativas”, seriam sentidas caso o país não cuidasse da Amazônia.

“O que alguns ainda não entenderam é que o Brasil mudou. Hoje, seu presidente, diferentemente da esquerda, não mais aceita subornos, criminosas demarcações ou infundadas ameaças. Nossa soberania é inegociável”, escreveu o presidente em suas redes sociais.

Bolsonaro afirmou ainda que a cooperação com outros países na Amazônia é bem-vinda e tem conversado com o atual presidente dos EUA, Donald Trump, adversário de Biden na eleição, sobre o assunto. Disse ainda que seu governo tem feito ações “sem precedentes” para combater o desmatamento, embora a perda florestal permaneça em patamares elevados e as queimadas na floresta aumentando.

“A cobiça de alguns países sobre a Amazônia é uma realidade. Contudo, a externação por alguém que disputa o comando de seu país sinaliza claramente abrir mão de uma convivência cordial e profícua.”, complementou. “Custo entender, como chefe de Estado que reabriu plenamente a sua diplomacia com os Estados Unidos, depois de décadas de governos hostis, tão desastrosa e gratuita declaração.”

Biden, em debate com Trump na noite de terça-feira, propôs se unir a outros países para fornecer 20 bilhões de dólares ao Brasil para interromper o desmatamento na Amazônia e, se isso não desse resultado, o Brasil sofreria “consequências econômicas significativas”.

Foto: Marcos Corrêa/PR

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