Por Estado de Minas
O episódio do flagra do dinheiro entre as nádegas do senador Chico Rodrigues (DEM/RR) – defenestrado do cargo de vice-líder do governo no Senado após o caso vir a público-, ganhou mais um capítulo na manhã desta terça-feira (20). Rodrigues pediu licença do cargo por noventa dias.
De acordo com o gabinete do senador, o pedido é “irrevogável e sem recebimento de salários no período”.
Como o afastamento será menor que 120 dias, o senador não abrirá espaço para a convocação do suplente, que é o próprio filho do parlamentar.
Além disso, com a iniciativa, o senador evita um confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o afastamento por 90 dias com a decisão monocrática do ministro Luiz Roberto Barroso, que determinou o afastamento.
A expectativa no Senado é que o plenário do STF não julgue a decisão individual do ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento está previsto para esta quarta-feira (21).
Conselho de Ética
O caso do senador já foi representado no Conselho de Ética do Senado. Porém, devido à pandemia, as reuniões presenciais do conselho foram suspensas e vetados os encontros virtuais.
Além disso, há outros 10 casos na fila para serem analisados pelo conselho antes da representação contra Rodrigues por quebra do decoro parlamentar – que vai desde uma advertência até a cassação do mandato.
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