Home Política Com suspensão de testes da Coronavac, Bolsonaro comemora diz que “ganhou” de Doria

Com suspensão de testes da Coronavac, Bolsonaro comemora diz que “ganhou” de Doria Anvisa decidiu interromper o estudo sobre o imunizante para a Covid-19 após observar "evento adverso grave".

10 de novembro de 2020, 12h36 | Por Letícia Horsth

by Letícia Horsth

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (10), ter ganhado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ao comentar a informação de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu os estudos clínicos da vacina Coronava após um evento grave adverso.

“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu Bolsonaro em resposta ao questionamento de um internauta se o Brasil poderia comprar e produzir a vacina da empresa chinesa Sinovac.

O imunizante Coronavac é desenvolvido no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, e é a grande aposta do governo paulista contra o novo coronavírus.

A interrupção temporária dos estudos clínicos da vacina chinesa teria se dado devido, segundo anúncio da Anvisa publicado nessa segunda-feira (9/11), a um “evento adverso grave”. Agora, com a suspensão, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado nesta fase de testes.

O Governo de São Paulo informou a morte de um voluntário de 33 anos. Segundo Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, o óbito ocorrido não tem qualquer relação com os testes da Coronavac.

A morte teria ocorrido no dia 29 de outubro e comunicada à Anvisa, que decidiu interromper os ensaios para avaliar os dados observados até o momento e julgar o risco/benefício da continuidade do estudo.

A suspensão dos estudos clínicos se deu no dia em que o governador de São Paulo anunciou que o estado começa a receber no próximo dia 20 de novembro 6 milhões de doses da Coronavac. Elas chegarão pelo Aeroporto de Guarulhos e, de lá, pouca gente sabe para onde vão.

Foto: Carolina Antunes/PR

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