Por Metrópoles
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, na manhã desta terça-feira (24/11), que 2021 é o ano para as reformas elaboradas pelo Executivo. Mas que decisões importantes, como a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), serão votadas após o segundo turno das eleições municipais, no domingo (29/11).
“O Congresso não se reuniu o ano inteiro. E, sem Congresso, se reunir para tratar de dois temas tão complicados, como a reforma tributária e a reforma administrativa, não é simples. A gente considera que 2021 é o ano para avançar com essas reformas”, apontou Mourão.
Para ele, no entanto, a urgência está na LDO, “para que, a partir do dia 1º de janeiro, o governo não fique parado. Senão, não poderemos gastar nada. Se votar a LDO, pelo menos um doze avos pode ser gasto”, finalizou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na terça-feira (23/11) que há conversas em curso para que depois das eleições municipais haja a realização de mais reformas. E destacou ter certeza quanto à aprovação pela Câmara dos Deputados da autonomia formal do Banco Central (BC), projeto que já foi chancelado no Senado.
Acordo de Paris
Mourão também afirmou ter se reunido com a equipe de meio ambiente do Itamaraty para tratar sobre assuntos relacionados ao Acordo de Paris. Segundo o vice-presidente, o grupo explicou as partes do acordo que envolvem questões mais ligadas à Amazônia.
“O Acordo de Paris é uma contribuição voluntária de cada um dos países no sentido de diminuir as emissões de CO2. A do Brasil, até 2025, é reduzir 37% do que se emitia em 2005. Eles vieram me explicar”, disse Mourão.
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles