Morreu na noite dessa sexta-feira (25), Djalma Bastos de Morais, ex-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e ex-ministro das Comunicações do governo Itamar, entre 1993 e 1995. Ele estava internado há algumas semanas em um hospital do Rio de Janeiro com coronavírus. A informação foi confirmada por pessoas próximas ao engenheiro.
Formado e pós-graduado em engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) ele tinha 83 anos. Ainda não há informações sobre o velório.Morais comandou a Cemig por 15 anos, entre 1999 e 2014. No governo federal, chefiou a pasta de 23 de dezembro de 1993 a 1º de janeiro de 1995, durante a gestão do então presidente Itamar Franco.
Nascido em Maceió em 1937, ainda adolescente se mudou para Barbacena, na região do Campo das Vertentes, no estado mineiro, onde estudou na Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Em 1960, tornou-se oficial do Exército pela Escola Militar das Agulhas Negras de Resende-RJ.
Em 1966, formou-se em engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) do Rio de Janeiro. Em outubro de 1990, na gestão do governador de Minas Newton Cardoso, foi indicado para a presidência das Telecomunicações de Minas Gerais (Telemig), e mantido no cargo até 1993, durante a segunda administração de Hélio Garcia.
Em julho de 1995, foi nomeado vice-presidente da Petrobras Distribuidora, onde ficou até 1995, quando convidado por Itamar Franco, agora governador, para ser presidente da Cemig. Djalma Bastos de Morais deixa três filhos.
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