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À espera de vacina em 2021, ano novo começa sem definição No último dia de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu  sua primeira aprovação emergencial para uma vacina contra Covid-19 desde o início da pandemia de coronavírus. O imunizante da Pfizer-BioNTech foi validado pela entidade com o objetivo de facilitar a aprovação interna em países que ainda não o aprovaram.

2 de janeiro de 2021, 00h30 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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A produção da vacina contra a Covid-19 é um marco da ciência no mundo e sua aplicabilidade é muito aguardada em vários países. Dados oficiais mostram que a doença chegou em todos os continentes em 2020, atingindo até o  antártico que até dezembro do ano passado  estava livre da doença.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), havia no mês passado mais de 200 vacinas candidatas em desenvolvimento. Mais de 50 delas já estão sendo testadas em humanos. E quase 50 países já iniciaram campanhas de vacinação em massa ainda no ano passado. Omã, no Oriente Médio, e os países da União Europeia deram a largada no último domingo (27). O primeiro país a começar a vacinação foi a China, em julho com uso emergencial.

No Brasil, o governo federal não assegura – nem desenvolveu estrutura para isso. Mesmo que o Ministério da Saúde tenha manifestado o começo para fevereiro de 2021, ainda  não há indicações sobre as  condições de iniciar a imunização antes disso.

A cerca de uma semana, O ministro Eduardo Pazuello (Saúde) disse  que o Brasil é o maior fabricante de vacinas da América Latina e não há por que se preocupar com a logística da distribuição dos insumos.

“O povo brasileiro tem capacidade de ter o maior sistema único de saúde do mundo, de ter o maior programa nacional de imunização do mundo, somos os maiores fabricantes de vacinas da América Latina. Para que essa ansiedade, essa angústia?”, disse o chefe da pasta em evento que lançou o Plano Nacional de Imunização, no Palácio do Planalto.

Já o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, destacou que a pasta tem pressa e sente a angústia da população em relação à vacina contra a covid-19.

O atraso brasileiro na expectativa da vacinação traz incerteza é um reflexo de toda a falta de comando, de responsabilidade e de competência que marcou a gestão da pandemia do novo coronavírus pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Primeira aprovação

Na última quinta-feira (31) a OMS concedeu  sua primeira aprovação emergencial para uma vacina contra Covid-19 desde o início da pandemia de coronavírus. O imunizante da Pfizer-BioNTech foi validado pela entidade com o objetivo de facilitar a aprovação interna em países que ainda não o aprovaram.

União fracassa
Recentemente, o Ministério da Saúde havia fracassado na primeira tentativa de comprar seringas e agulhas para a vacinação no Brasil.

Das 331 milhões de unidades que a pasta tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões, no pregão eletrônico realizado no final de dezembro . O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta pretendia adquirir.

Com isso, a União corre contra o tempo para realizar novo certame, ainda sem data definida. A compra de seringas e agulhas costuma ser feita por estados e municípios. Durante a pandemia, porém, a pasta decidiu centralizar estes insumos. A previsão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é iniciar a vacinação contra Covid-19 no país em fevereiro.

Foto: Divulgação

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