Por Estado de Minas
A decisão tomada pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) de voltar a fechar a cidade para conter o avanço do coronavírus gerou grande repercussão. Na manhã desta sexta-feira (08/01), manifestantes, em sua maioria donos de academias, foram para a porta da prefeitura protestar e pedir para incluir este tipo de estabelecimento como serviço essencial para a saúde.
Esta semana, uma academia da capital, Radical Fitness, publicou no Instagram dizendo que vai manter aberta, mesmo após o decreto do prefeito. Segundo os donos do estabelecimento, vão seguir o decreto federal 10.344, que define academias de esporte como serviços essenciais e, portanto, podem abrir normalmente.
Assim como esta, o Grupo de Academias Responsáveis e Éticas (GARE) já anunciou que vai manter os estabelecimentos em funcionamento.
No entanto, o decreto publicado pela PBH é expresso, determinando o fechamento das academias. Por isso, manifestantes tomaram a porta da prefeitura nesta manhã para protestar.

Manifestantes na porta da Prefeitura de Belo Horizonte na manhã desta sexta-feira (08/01)
(Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
“A academia é reconhecida como serviço essencial à saúde e a gente está aqui para lutar por este reconhecimento da prefeitura”, disse o proprietário da Fitfight, Edson Jorge da Silva, localizada no Bairro União, Região Nordeste de Belo Horizonte. Ele conta que para manter a academia funcionando, teve que se dividir sozinho nas tarefas. “Atualmente, eu estou fazendo tudo sozinho na academia para manter o negócio aberto, estou vendendo, limpando, dando aula”, explicou.
Trânsito

Trânsito na Avenida Afonso Pena na manhã desta sexta-feira (08/01)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Manifestantes ocupam meia faixa da Avenida Afonso Pena, no sentido Mangabeiras, no Centro de Belo Horizonte. Quem passa pelo local encontra lentidão na região.
Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press