O perfil de Donald Trump (@realDonaldTrump) no
Twitter foi banido permanentemente pela rede social na noite desta sexta (8), dois dias depois de apoiadores do presidente dos Estados Unidos invadirem o Congresso americano. Ato violento resultou em 5 mortes. A página da campanha do republicano (@teamtrump) também foi suspensa.
“Após uma análise cuidadosa dos tuítes recentes do @realDonaldTrump e do contexto em torno deles, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitação à violência”, disse a empresa.
After close review of recent Tweets from the @realDonaldTrump account and the context around them we have permanently suspended the account due to the risk of further incitement of violence.https://t.co/CBpE1I6j8Y
— Twitter Safety (@TwitterSafety) January 8, 2021
O twitter a primeira rede social a tomar esta medida. A página pessoal de Trump nesta rede social tinha quase 89 milhões de seguidores, sendo o principal meio de comunicação dele com o público.
Trump chegou a usar a conta @potus para criticar o twitter, logo que teve o bloqueio. Nessa outra conta – que é da Presidência, ele falou em construir uma plataforma própria.
Esses posts também foram tirados do ar. Por volta das 23h, a conta presidencial, raramente usada pelo republicano, só mostrava tuítes feitos até 2020.
O presidente dos EUA fica sem poder se comunicar por suas páginas pessoais nas três principais redes sociais, já que os perfis de Trump no Facebook e no Instagram foram bloqueados por tempo indeterminado na última quinta.
Diferentemente do Twitter, essas páginas seguem no ar, mas não podem ser atualizadas ao menos até a posse de Joe Biden, marcada para o próximo dia 20.
Desde as eleições de 2016, o republicano vem sendo acusado de propagar desinformação. Neste ano, alguns de seus posts chegaram a ser removidos pelas redes; outros vinham recebendo selos de alerta de “conteúdo duvidoso”.
No blog da companhia, o Twitter detalhou a decisão de banimento , dizendo que perfis de autoridades eleitas e líderes mundiais não podem estar totalmente acima das regras da plataforma e nem usá-la para incitar violência.
Com G1
Foto: AFP