Home Brasil Ministro da Infraestrutura nega conflitos com caminhoneiros e diz que greve será mínima

Ministro da Infraestrutura nega conflitos com caminhoneiros e diz que greve será mínima Tarcísio Gomes de Freitas garantiu que tem mantido diálogo com algumas das principais lideranças do movimento; áudio que circula nas redes sociais, ministro diz não ser possível atender demanda de caminhoneiros e que categoria precisa 'desmamar' do governo.

31 de janeiro de 2021, 21h10 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, minimizou a possível greve dos caminhoneiros que pode ser deflagrada nesta segunda-feira (1º). Em entrevista ao jornal O Estado de são Paulo, ele revelou que tem mantido conversas com algumas das principais lideranças do movimento e garantiu que não haverá adesão da maior parte dos trabalhadores.

“Vai ser um movimento fraco, não vai ter adesão. As empresas de transporte não vão parar, os principais sindicatos não vão parar. Tenho recebido mensagens de apoio de diversos líderes de caminhoneiros. Eles não querem parar, querem trabalhar. Esse é o sentimento geral”, prometeu Tarcísio.

Em áudio que circulou entre os caminhoneiros neste domingo (31), diz não ser possível atender atender alguns das principais as reivindicações da categoria.

O ministro confirmou a autenticidade do áudio, no qual ele conversa com uma das lideranças do movimento. Ele disse que o diálogo ocorreu ontem, mas frisou que se tratava, apenas, de esclarecer o papel do governo em cada demanda, o que é e o que não é possível fazer.

A categoria reivindica, como dois pedidos principais, a redução de cobrança de Pis e Cofins sobre o óleo diesel, pra reduzir o preço do combustível na bomba, e o aumento da tabela de fretes de transporte que cobram na prestação de serviços.
“Sobre o Pis Cofins, por exemplo, se você tira um centavo, são R$ 800 milhões a menos na arrecadação.

E o governo federal já zerou a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). O Pis Cofins, que era 46 centavos, hoje está 33 centavos. Então, estamos fazendo o que é possível fazer e que está ao alcance do Ministério da Infraestrutura. Se isso ocorre, é preciso ter fonte compensatória, e isso vai significar onerar alguém. Estamos na iminência de uma reforma tributária. É isso que eu falo no áudio”, esclareceu Tarcísio ao jornal.

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com Estadão Conteúdo

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