Home Saúde Eduardo Pazuello diz que ‘por enquanto fica no Ministério da Saúde, mas saída dele da pasta já tem aval do governo e Líder é cotado para vaga

Eduardo Pazuello diz que ‘por enquanto fica no Ministério da Saúde, mas saída dele da pasta já tem aval do governo e Líder é cotado para vaga O deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde e da confiança de Bolsonaro e Lira, antecipou volta a Brasília. 

15 de março de 2021, 09h18 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Indicações para que o ministro Eduardo Pazuello deixe o Ministério da Saúde se intensificaram desde a reunião fora da agenda oficial com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como mostrou o blog no fim de semana, isso sem nenhum técnico da pasta chamado a participar. Desde que o Centrão entrou pra valer no Governo Federal, já se falava na substituição da pasta, mas um integrante da Saúde disse ao blog que após o encontro com Bolsonaro “criou-se um movimento forte de saída”.

Em meio a rumores cada vez mais contundentes e pistas deixadas da lista de nomes cotados para assumir o seu lugar, como a do líder do governo da Câmara, Ricardo Barros do PP/PR que já ocupou o ministério e é do mesmo partido do presidente da Câmara , Arthur Lira tendo viajado ås pressas para Brasília, o ministro Eduardo Pazuello, comunicou que sua equipe vai anunciar a compra de vacinas da Pfizer e da Janssen nesta segunda-feira (15).

Os bastidores é que a saída de Pazuello da pasta foi acertada nesse último encontro com Bolsonaro no sábado (13), mas antes da ideia de reunir jornalistas para divulgar uma das decisões mais importantes de sua gestão, que pode render ao Brasil cerca de 140 milhões de novas doses de vacinas contra o coronavírus, Pazuello já teve que dizer que ‘não está doente e não entregou o cargo’, através de sua assessoria, usando as palavras do Ministro da Saúde.

Veja:

Lista

Pessoas próximas Bolsonaro entraram com dois nomes cotados para assumir o Ministério da Saúde, incluindo o de Ludhmilla Hajjar, recebida pelo presidente no Planalto no fim de semana. Mas o nome dela pode ser carta fora do baralho. A cardiologista, que tratou vários integrantes do governo e do Judiciário acometidos pela Covid-19, é firme defensora do isolamento social e está alinhada com as orientações científicas para o enfrentamento à pandemia. 

Por hora

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O domingo foi marcado pela expectativa da troca do ministro da Saúde e com ela, as possiblidades da lista de cotados para o posto que tem crescido de sábado pra cá, mas o nome que tem ganhado força mesmo é do homem da confiança do presidente Bolsonaro, que tem tido um desempenho bem avaliado no papel de líder do governo na Câmara. Ricardo Barros que já foi ministro da Saúde no governo de Michel Temer, e tido como uma das saídas viáveis a Bolsonaro. O  parlamentar que estava fora de Brasília, antecipou o retorno à capital federal. Mesmo tendo o nome frequentemente lembrado para voltar à Saúde, Barros tem evitado comentar questões sobre a troca de Pazuello, e defende a permanência do general no posto. Mas admite que “o momento é crítico”, conforme declarou à imprensa do Paraná. “É preciso confiar na equipe do governo para vencer esta batalha.”

A expectativa é que se reúna com o presidente ainda hoje.

Centrao

O Centrão, legenda que tem protagonizado nos últimos anos um papel decisivo em vários governos em momentos de crise, pelo número de integrantes da ala, há tempos deseja ampliar sua participação no primeiro escalão do governo e viu o PRB emplacar o primeiro indicado, João Roma, no Ministério das Cidades.

Ontem, no auge dos rumores sobre a saída de Eduardo Pazuello, Lira marcou sua posição por meio de rede social publicando que: “O enfrentamento da pandemia exige competência técnica, sem dúvida nenhuma. Mas exige ainda mais uma ampla e experiente capacidade de diálogo político” – declarou. Horas depois, para afastar possiblidade de estar querendo o posto, Lira publicou uma nova declaração: “coloquei atributos necessários para o bom desempenho à frente da pandemia”, explicou, “capacidade técnica e de diálogo político com os inúmeros entes federativos e instâncias ténicas. São exatamente as qualidades que enxergo na doutora Ludhmilla”.

Foto: Reprodução

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