Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) há mais de uma semana para assumir o comando do Ministério da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga só tomará posse no cargo na terça-feira, dia 23, segundo fontes do blog.
Queiroga foi anunciado no último dia 15, em meio a uma crise na pasta, colapso na saúde por conta da pandemia e o avanço descontrolado de infectados pela Covid-19.
O médico cardiologista segue no aguardo. O currículo de Queiroga, disponível na rede social profissional LinkedIn, informa que ele é diretor do Cardiocenter e diretor técnico do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Unimed João Pessoa. O que impossibilita de assumir a Pasta e justifica, pois o entrave seria pelo cargo ocupado na empresa privada.
A lei 8.112, de 1990, proíbe que servidores públicos da União participem “de gerência ou administração de sociedade privada”. Anunciado, no último dia 15, como futuro ministro da Saúde, Queiroga só poderá assumir o cargo quando deixar a função de sócio-administrador, pois Ministros de Estado podem ser sócios, mas não administradores de empresas privadas conforne a lei.
Antes de fazer indicação, equipe do governo federal esqueceu de checar se o cardiologista tinha algum vínculo empresarial. A empresa presta serviços médicos para doenças cardíacas João Pessoa, na Paraíba.
Queiroga substituie o general Eduardo Pazuello .
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Com Estadão Conteúdo