Em um manifesto divulgado no começo da noite dessa quarta-feira, data que marca os 57 anos do golpe militar no Brasil, os governadores João Doria e Eduardo Leite (PSDB) , os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) , o apresentador Luciano Huck e o ex-presidenciável João Amoedo (Novo) dizem que a democracia brasileira é ameaçada.
“Muitos brasileiros foram às ruas e lutaram pela reconquista da Democracia na década de 1980. O movimento “DiretasJá” uniu diferentes forças políticas no mesmo palanque, possibilitou a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, a volta das eleições diretas para o Executivo e o Legislativo e promulgação da Constituição Cidadã de 1988. Três décadas depois, a Democracia brasileira é ameaçada”, disseram.
Os seis nomes que assinam o texto são cotados para concorrer à presidência em 2022, ou que se colocam como oposição ao governo de Jair Bolsonaro.
O texto dos políticos afirma que a democracia brasileira está ameaçada, 36 anos após o fim do regime militar no país. Nas palavras não há menção direta ao presidente Jair Bolsonaro, mas os signatários dizem que o autoritarismo pode emergir se a sociedade se descuidar da defesa dos valores democráticos.
“Exemplos não faltam para nos mostrar que o autoritarismo pode emergir das sombras, sempre que as sociedades se descuidam e silenciam na defesa dos valores democráticos.”
Os signatários também convocam por uma união nacional. “Homens e mulheres desse país que apreciam a liberdade, sejam civis ou militares, independentemente de filiação partidária,cor, religião, gênero e origem, devem estar unidos pela defesa da consciência democrática. Vamos defender o Brasil”, concluem.
Com Agência
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