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Senadores fecham acordo para escolher presidente e relator da CPI da Pandemia O senador Omar Aziz, do PSD, será o presidente da CPI e Renan Calheiros, do MDB, será o relator, contra a vontade do Palácio do Planalto.

17 de abril de 2021, 06h38 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Integrantes da CPI da Covid fecharam acordo para os principais cargos da comissão. Contrariando o Palácio do Planalto, o senador Renan Calheiros, do MDB, será o relator.

O acordo foi fechado numa reunião com seis senadores. Eduardo Braga e Renan Calheiros, do MDB, Tasso Jereissati, do PSDB, Otto Alencar, do PSD — considerados de perfil independente em relação ao governo Jair Bolsonaro — e dois de oposição – Randolfe Rodrigues, da Rede, e Humberto Costa, do PT.

O senador Omar Aziz, do PSD, também de perfil independente, não participou do encontro, mas também faz parte do grupo. Juntos, eles formam maioria na CPI — com sete das 11 vagas de titulares da comissão, contra quatro mais alinhados com Bolsonaro.

O grupo dos sete decidiu que Aziz será o presidente da CPI e Renan Calheiros será o relator – contra a vontade do Palácio do Planalto –, depois que Eduardo Braga desistiu de disputar o cargo. Randolfe Rodrigues, que apresentou o requerimento para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito, vai ocupar a vice-presidência.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do Democratas, divulgou nesta sexta (16) duas datas para o início dos trabalhos de investigação da CPI da Covid; 22 ou 27 de abril.

Pacheco também fez uma análise do que pode ser feito de forma virtual e o que deve exigir a presença dos senadores na comissão.

“A inquirição de testemunhas as quais se deve garantir a incomunicabilidade, elas não podem ser orientadas, de outra maneira que não seja presencial.

Já o interrogatório daqueles investigados, as declarações de pessoas que sejam investigadas, a quem o próprio STF já reconheceu o direito inclusive de não comparecer à CPI, essa é uma orientação jurisprudencial do STF, eventualmente se pode fazer pelo sistema virtual em razão dessa lógica constitucional do direito de não se auto incriminar”, declarou Pacheco.

 

 

 

Fonte: G1

Foto: montagem

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