Morreu nesta segunda-feira (19), aos 75 anos, o engenheiro civil Carlos Eduardo Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Vítima da Covid-19, ele estava internado desde o dia 12 de março no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte onde recebeu tratamento em unidade de terapia intensiva (UTI).
Nome emblemático do comércio exterior e das negociações de acordos comerciais, Abijaodi era formado em engenharia civil. Ele deixa esposa, dois filhos e três netos. A morte foi confirmada pela CNI em nota hoje.
“Além de sua extrema correção, afabilidade e competência, Abijaodi conhecia como poucos a política industrial e as engrenagens do comércio exterior. Além do amigo, perdemos também um profissional de visão e com espírito inovador, cuja trajetória foi marcada pela defesa incansável de políticas públicas pela inserção internacional da indústria brasileira”, lamentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota.
Abijaodi coordenava as gerências de Assuntos Internacionais, Política Industrial e Desenvolvimento Associativo da CNI. Antes, foi superintendente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) das áreas tributária, trabalhista, econômica, internacional e de meio ambiente. Também era diretor da CNI desde dezembro de 2010.
Ele foi responsável pela reativação do debate sobre abertura comercial e livre comércio dentro da indústria e teve presença ativa nos debates do acordo Mercosul-União Europeia, no acordo de Facilitação de Comércio da OMC e na criação do Portal Único do Comércio Exterior.
Como engenheiro civil, foi diretor internacional da Construtora Andrade Gutierrez com a função de prospectar novos negócios na África e no Oriente Médio, nas décadas de 1970 e 1980.
Foto: José Paulo Lacerda/Divulgação CNI