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Justiça arquiva inquérito sobre charge de Aroeira com Bolsonaro “nazista” Ministro da Justiça queria enquadrar na Lei de Segurança Nacional publicação e compartilhamento do desenho pelo jornalista Ricardo Noblat

26 de maio de 2021, 18h02 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

A juíza Pollyanna Kelly Alves, substituta da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília, decidiu arquivar, nesta terça-feira (26/5), o processo que acusava o cartunista Renato Aroeira e o jornalista Ricardo Noblat de infringir a Lei de Segurança Nacional por causa de uma charge contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Na decisão, a magistrada diz que as investigadas condutas “não são criminosas”, mas ponderou que “revelam lamentável mau gosto e são moralmente repulsivas”. No desenho, Bolsonaro aparece transformando uma cruz vermelha, insígnia alusiva aos serviços médicos, em uma suástica nazista.

Leia a íntegra da decisão:

“É indubitável que a liberdade de expressão é pilar de uma sociedade democrática e plural, estando quem exerce função pública exposto a críticas negativas, inclusive”, diz trecho.

A juíza acolheu pedido do Ministério Público Federal (MPF), que solicitou o arquivamento da investigação, aberta por determinação do Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz Mendonça, após o jornalista Ricardo Noblat compartilhar, em junho do ano passado, em seu perfil no Twitter, a charge feita por Aroeira.

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

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