Por Metrópoles
O Ministério da Saúde silenciou sobre a suposta investigação que Eduardo Pazuello disse à PGR ter aberto para apurar supostas irregularidades na compra da Covaxin. Questionada, a pasta não informou sequer o número da apuração.
Segundo a versão do ex-ministro, hoje auxiliar de Jair Bolsonaro no Planalto, o mandatário da República pediu a Pazuello, em 22 de março, apuração preliminar sobre o contrato da Covaxin. Dois dias antes, os irmãos Miranda haviam levado ao presidente denúncias de supostas pressões indevidas nesse processo.
Ainda de acordo com Pazuello, o coronel Elcio Franco, então número dois do Ministério da Saúde e hoje assessor especial do Planalto, foi o responsável pela investigação e não encontrou irregularidades.
Se Pazuello abriu mesmo apuração em 22 de março, tudo aconteceu muito rapidamente: no dia seguinte, ele foi exonerado. Três dias depois, Elcio Franco também deixou o ministério.
Foto: Igo Estrela/Metrópoles