Depois dos presidentes do Senado e do TSE , Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Luis Roberto Barroso, dirigentes de oito dos principais partidos , sobretudo de centro e de direita, se manifestaram contra ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao sistema de votação.
No rol de legendas, estão PSL e DEM, que já foram parte de sua base de apoio.
Para os presidentes das siglas, o estado democrático de direito é inegociável:
“A democracia é uma das mais importantes conquistas do povo brasileiro, uma conquista inegociável. Nenhuma forma de ameaça à democracia pode ou deve ser tolerada. E não será”, escreveram na nota.
Políticos reafirmam confiança no sistema eleitoral, com votações por meio de urna eletrônica. Além disso, declaram que a oposição será firme a quem ameaçar o sistema democrático, numa clara referência a Bolsonaro:
Temos total confiança no sistema eleitoral brasileiro, que é moderno, célere, seguro e auditável. São as eleições que garantem a cada cidadão brasileiro o direito de escolher livremente seus representantes e gestores.
Sempre vamos defender de forma intransigente esse direito, materializado no voto. Quem se colocar contra esse direito de livre escolha do cidadão terá a nossa mais firme oposição”, escreveram.
O comunicado conjunto é assinado por ACM Neto (DEM), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB), Eduardo Ribeiro (Novo), José Luís Penna (PV), Luciano Bivar (PSL), Paulinho da Força (Solidariedade) e Roberto Freire (Cidadania).
Por Agência o Globo
Foto: reprodução