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BH: Kalil quer pagar seis parcelas de R$ 100 a famílias de baixa renda Prefeitura apresentou ideia a vereadores nesta quinta; projeto de lei sobre o tema já foi encaminhado à Câmara Municipal para análise

15 de julho de 2021, 17h34 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Estado de Minas

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) oficializou, nesta quinta-feira (15/7), a ideia de criar auxílio emergencial municipal em seis parcelas de R$ 100 a famílias em situação de pobreza. A proposta é tema de conversa entre o chefe do poder Executivo municipal, Alexandre Kalil (PSD), e vereadores. O projeto de lei (PL) sobre o tema deve ser encaminhado à Câmara Municipal na próxima semana.

Se aprovado, o programa, chamado Auxílio Belo Horizonte, também fornecerá R$ 100 mensais a famílias cujas crianças estão matriculadas na rede municipal de ensino. A quantia foi pensada para suprir as necessidades alimentícias dos jovens enquanto a oferta de merenda nas instituições de ensino não é regularizada – medida tomada por causa da pandemia de COVID-19.

A bolsa de R$ 600, dividida em pagamentos mensais, será destinada a famílias que tenham renda per capita de até meio salário mínimo. Os beneficiários são os que constavam na base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) até 30 de junho deste ano.

Serão contemplados, ainda, núcleos familiares que tenham integrantes cadastrados em plataformas de políticas públicas municipais, como os mecanismos de apoio a catadores de materiais recicláveis, mulheres vítimas de violência doméstica, ambulantes e povos e comunidades tradicionais.

Kalil diz que auxílio é ‘imprescindível’

Alexandre Kalil enviou mensagem à presidente da Câmara de BH, Nely Aquino (PSD), ressaltando a importância da criação de um auxílio emergencial. A proposta da prefeitura precisará de aval dos vereadores para entrar em vigor.

No texto, cujo conteúdo foi antecipado pelo Estado de Minas, o prefeito destaca o crescimento de inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Conforme números do Ministério da Cidadania, o total de famílias no programa saltou de 171.942 em janeiro deste ano para 180.437 em abril último.

“Faz-se imprescindível instituir benefício destinado a conferir proteção e alívio da situação de pobreza à população mais vulnerável, mitigando os efeitos decorrentes da pandemia”, escreveu o filiado ao PSD.

Foto: Túlio Santos/EM/D.A Press

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