Home CPI CPI da Covid pode pedir prisão preventiva de dono da Precisa, diz Randolfe

CPI da Covid pode pedir prisão preventiva de dono da Precisa, diz Randolfe Randolfe Rodrigues criticou viagem do empresário Francisco Maximiano à Índia.

29 de julho de 2021, 09h53 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por Agência o Globo

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta quinta-feira que a comissão pode pedir a prisão preventiva do  empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos. Randolfe criticou o fato de Maximiano ter viajado para a Índia, apesar de ter depoimento marcado na CPI para a próxima semana.

“Nós recebemos a notícia, nesta semana, que o senhor Francisco Maximiano se evadiu para a Índia e pretende não ser ouvido pela CPI na quarta-feira. Eu quero recomendar ao senhor Francisco Maximiano: volte e compareça à CPI de imediato no dia que seu depoimento está marcado. Evadir-se do país quando tem uma investigação em curso é crime. E nós não titubearemos em pedir a sua prisão preventiva — disse Randolfe, em vídeo divulgado por sua assessoria.”

A Precisa era a parceira do laboratório indiano Bharat Biotech, que desenvolveu a Covaxin, a vacina contra a Covid-19 mais cara a ter negócio fechado com o Ministério da Saúde. O negócio entrou na mira da CPI e, após suspeitas de irregularidade, acabou suspenso.

A defesa de Maximiano pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele possa escolher ir ou não à sessão da CPI marcada para a próxima quarta-feira. O argumento é que, por ser investigado, tem esse direito. Os advogados também informaram a Corte sobre a viagem à Índia.

Em 30 de junho, a relatora, ministra Rosa Weber, permitiu que ele ficasse em silêncio na CPI, mas não o desobrigou de prestar depoimento. A defesa diz que Rosa já deu uma outra decisão desobrigando um investigado pela CPI a comparecer, mas ela disse que, no caso de Maximiano, não ficou demonstrado sua condição de investigado. No novo recurso, a defesa insiste no mesmo argumento.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

LEIA TAMBÉM

Envie seu comentário