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Ministro anuncia acordo para ampliação do metrô de BH Anúncio foi feito após reunião entre os ministros e o governador Romeu Zema; União vai repassar R$ 2,8 bi, e MG R$ 400 mi, com edital previsto para início de 22

25 de agosto de 2021, 17h54 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Estado de Minas

Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho anunciou, no início da tarde desta quarta-feira (25/08), um acordo para ampliação do metrô de Belo Horizonte. O anúncio foi feito nas redes sociais, após reunião em Brasília, no Distrito Federal, entre Marinho, Tarcísio Gomes, ministro da Infraestrutura, e Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais. Como já havia mostrado o Estado de Minas, a União vai aportar R$ 2,8 bilhões; o governo estadual, por seu turno, disponibilizará R$ 400 milhões.

Segundo Marinho, o termo vai viabilizar a ampliação da linha 1 do metrô de BH e a construção da linha 2. Ainda de acordo com o ministro, os recursos vão partir de um projeto de desestatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que gere o metrô de BH.

“Hoje é um dia histórico para MG. Em reunião com o governador Romeu Zema e o ministro Tarcísio Gomes, o governo Jair Bolsonaro chegou ao acordo que possibilitará a ampliação da linha 1 e construção da linha 2 do metrô de BH. Investimentos fazem parte do projeto de desestatização da CBTU”, afirmou Marinho, via redes sociais.

“Parabéns a todos os envolvidos. No governo do presidente da República Jair Bolsonaro temos a missão de trabalhar pela melhoria da vida das pessoas. Em conjunto, com soluções criativas, estamos enfrentando os gargalos históricos na infraestrutura das cidades, promovendo a melhoria da vida das pessoas”, também publicou Rogério Marinho, em complemento ao anúncio.

“Atenção, Minas. O governo Bolsonaro, por meio do ministro Rogério Marinho, e governador Romeu Zema chegaram ao acordo final que garante os recursos necessários para a ampliação da linha 1 e a construção da linha 2 do metrô de Belo Horizonte”, afirmou Tarcísio Freitas, em publicação nas redes sociais.

“Depois de algumas décadas, se Deus quiser, esse projeto será destravado e se transformará em realidade. É lógico que é uma obra que vai levar algum tempo para ser executada, mas pelo menos será iniciada. Vai criar empregos e dinamizar a nossa economia”, comemorou o governador mineiro.

Atualmente, a linha 1 do metrô de BH vai do Bairro Água Branca, em Contagem, Região Metropolitana da capital de Minas Gerais, até ao Bairro Venda Nova, na região belo-horizontina de mesmo nome. Ela tem 19 estações e 28,1 km de extensão.

Já a linha 2, que nunca saiu do papel, visa ligar o Bairro Calafate à Região do Barreiro, ambos em BH. O projeto para o segundo trecho se arrasta há, pelo menos, 20 anos.

O andamento das intervenções está condicionado à cisão da seccional mineira da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O edital para a entrega da empresa à iniciativa privada deve ser publicado no início do próximo ano.

A reportagem questionou o Ministério da Infraestrutura sobre tópicos como a existência de calendário com as etapas das intervenções após a cisão da CBTU e o mês exato da divulgação da licitação. A pasta, no entanto, afirmou não dispor de “informações adicionais” sobre o projeto.

Mais um anúncio. Agora vai?

Antes do plano de privatização da CBTU, acordado nesta quarta, a atual gestão do governo federal já havia anunciado a ampliação do metrô de BH. Em setembro de 2020, Bolsonaro foi às redes sociais para anunciar a verba para construção da linha 2. A expansão, contudo, não avançou.

À época, o anúncio girava em torno de uma indenização de R$ 1,2 bilhão pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), operadora privada de transporte. O metrô de BH tem 35 anos e, até então, sempre operou com linha única.

Foto: Túlio Santos/EM/DA Press

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