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Kalil sobre candidatura de Pacheco à Presidência: “Minas Gerais vai marchar com ele” Em entrevista ao portal Metrópoles, o prefeito de Belo Horizonte expressou entusiasmo com a possibilidade do ex-adversário concorrer ao Planalto no ano que vem.

26 de agosto de 2021, 07h55 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), expressou entusiasmo com a possível candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao Palácio do Planalto numa  entrevista ao portal  Metrópoles ontem (25). Ele afirmou que acredita que o parlamentar mineiro pode “personificar” a chamada terceira via e enfrentar Jair Bolsonaro (sem partido) e Lula (PT) nas eleições de 2022.

“Eu acho que é um grande nome e, não tenho dúvida, que, se ele sair candidato, Minas Gerais vai marchar com ele, como marchou com ele quando candidato à presidência do Senado”, afirmou (confira a partir de 19’20”). “O Rodrigo [Pacheco] é um rapaz preparado, tem demonstrado isso na presidência do Congresso. Ele é ponderado”, destacou.

Kalil e Pacheco são ex-adversários. Em 2016, os dois disputaram a prefeitura da capital mineira. O atual presidente do Senado saiu da disputa, que foi vencida por Kalil, ainda no primeiro turno. Além de conterrâneos, Kalil e Pacheco podem se tornar integrantes do mesmo partido político. Principal articulador da candidatura de Pacheco ao Planalto, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, articula a filiação do parlamentar à sigla.

O prefeito de Belo Horizonte criticou o clima de tensão entre os representantes dos três poderes — entre os quais, Bolsonaro e Pacheco. “É ruim para todo mundo. O que a população ganha com um país instável? Em uma briga sem pé nem cabeça”, afirmou. Kalil, no entanto, afirmou não temer conflitos nas manifestações marcadas para o feriado de 7 de setembro: “Ninguém está indo para guerra”. Kalil também afirmou que não acredita em uma ruptura institucional e classificou um possível golpe como “coisa de antigamente”.

Kalil também atacou o que chamou de “politização de tudo” “Até a máscara foi politizada. Máscara é para colocar na cara e se proteger. Máscara não tem partido não. Agora, no Brasil, a máscara tem partido. Nós chegamos à estupidez medieval”, afirmou. O político, no entanto, afirmou que não “há só um culpado”. “Quando um não quer, dois não brigam. Não foi porrada de um lado só. Não tem anjo nessa história, o que tem é morto, é cadáver”, disse.

Reeleito em 2020 para a prefeitura da capital mineira, Kalil evitou falar sobre suas pretensões políticas. O político reconheceu que “todo prefeito de Belo Horizonte é candidato natural ao governo de Minas Gerais”, mas disse que vai decidir “quando quiser” se concorrerá ou não.

O nome de Kalil chegou a ser apontado como possível vice do ex-presidente Lula em uma composição para 2022. O prefeito de Belo Horizonte, no entanto, afirmou nunca ter sido convidado para integrar a chapa liderada pelo petista e disse que, caso surgisse o pedido, recusaria. “O PT tem um viés que não é o meu. Assim como o PSL ou o partido que o presidente [da República] se filiar. Eu estou mais para PSD mesmo”, disse.

Durante a entrevista, Kalil  também falou sobre a tentativa fracassada de reabrir os estádios de futebol da capital mineira para o público — na última semana, foram registradas aglomerações dentro e fora das arquibancadas em jogos do Cruzeiro e do Atlético Mineiro, time que já foi presidido por Kalil.

 

 

Por Metrópoles

Foto: reprodução

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