Amigos, hoje de manhã gravei um áudio em cujo final dizia que havia alguma coisa estranha com os perfis do prefeito Alexandre Kalil no Instagram e Twitter. E prometi apurar para dar uma resposta.
Pois já tenho a resposta. O que houve foi que as contas de Kalil no Instagram e Twitter foram invadidas na noite de ontem, terça-feira, e não se sabe ainda de onde partiram as invasões. A polícia especializada foi acionada e está atrás dos invasores, o que é crime.
Longe de qualquer insinuação, é sabido que o prefeito Alexandre Kalil tinha até poucos dias atrás um adversário em sua própria equipe de governo, alguém que chegou a vazar para a imprensa, num episódio já conhecido, telefonemas do prefeito da capital. Uma briga intestina, digamos.
Mas não é só isso. O prefeito de Belo Horizonte responde a pelo menos três Comissões Parlamentares de Inquérito na Câmara de Vereadores, inspiradas por um deputado federal que tomou Kalil como adversário e a quem precisa derrotar na eleição de 2022 para abrir passagem para o governador Romeu Zema – que não tem nada com essa história.
Mas como diz uma fonte da Prefeitura, bem próxima do prefeito, o mundo digital tem dessas coisas. Por mais que se queira ter segurança é sempre possível um hackeamento, não se sabe bem de onde vem. Se invadiram uma conta do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em certa época, por que não invadiriam uma do prefeito de Belo Horizonte, que, por sinal, está cercado de inimigos embora lidere as pesquisas na região metropolitana de Belo Horizonte?
De forma que a polícia foi acionada e está atrás dos hackers com alguma possibilidade de identificá-los ate pelo catálogo de adversários – ou inimigos – que o prefeito tem desde que assumiu a liderança do combate à pandemia em Belo Horizonte, desagradando a gregos e a troianos, mas sempre assessorado por uma equipe médica de muito bom nível a quem ouvia sempre antes de tomar qualquer decisão, ao contrário de outras lideranças do país que atrasaram a vacinação, compraram cloroquina, se envolveram em alguns escândalos e agora estão indiciados na CPI da pandemia.
Foto: Agência Brasil