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Atlético-MG domina premiação do Bola de Prata e Hulk é destaque Hulk recebeu três taças pelo desempenho na competição: melhor jogador, artilheiro e integrante da seleção ideal do torneio

10 de dezembro de 2021, 18h03 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por Metrópoles

A 52ª edição do Troféu ESPN Bola de Prata premiou nesta sexta-feira (10/12) os melhores do Brasileirão em evento realizado no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo. O evento teve como destaque o atacante Hulk, do Atlético-MG. O atacante recebeu três taças pelo desempenho na competição: melhor jogador, artilheiro e integrante da seleção ideal do torneio.

De volta ao futebol brasileiro depois de 16 anos, Hulk encerrou o Brasileirão com 19 gols marcados, quatro a mais que Gilberto, do Bahia. As atuações do atacante paraibano em sua primeira temporada em Belo Horizonte foram determinantes para o título do Atlético, que quebrou um jejum de 50 anos.

Ele também contribuiu com sete assistências no torneio, participando diretamente de 26 gols na campanha atleticana. Ninguém foi mais efetivo que o jogador na competição. “Vou desfrutar com os pés no chão, procurando melhorar a cada dia”, afirmou o jogador.

O campeão Atlético-MG dominou a premiação, com jogadores em todas as posições. O equipe teve oito representantes na seleção: o goleiro Everson, o zagueiro Junior Alonso, o lateral-direito Mariano, o lateral-esquerdo Guilherme Arana, o volante Jair, o meio-campista Nacho Fernández, o atacante Hulk e o técnico Cuca. Além disso, Zaracho foi eleito a revelação do torneio.

Já o Palmeiras, tricampeão da Libertadores, colocou o meio-campista Raphael Veiga entre os melhores. Com base na avaliação do desempenho de cada atleta, o Troféu elegeu a seguinte seleção: Everson (Atlético-MG); Mariano (Atlético-MG), Júnior Alonso (Atlético-MG), Léo Ortiz (Red Bull Bragantino) e Guilherme Arana (Atlético-MG); Jair, Edenilson (Inter), Nacho Fernandez (Atlético-MG) e Raphael Veiga (Palmeiras); Artur (Red Bull Bragantino) e Hulk (Atlético-MG). Técnico: Cuca.

Cuca disse não se considerar o melhor treinador do país. “Mas estou no bolo com os caras”, avaliou. “Sou feliz com o que já conquistei e o momento que vivo”.

O gol mais bonito saiu dos pés de Andreas Pereira, do Flamengo. O meio-campista rubro-negro marcou em linda cobrança de falta no ângulo. Uma novidade na premiação foi a homenagem ao esportista mais engajado no combate ao racismo do futebol nacional. Ídolo do Atlético, Reinaldo levou o prêmio. “Como povo brasileiro nos devemos sempre lutar. Fogo nos racistas”, afirmou o ex-atacante, com o punho cerrado e erguido.

Premiação feminina

Seguindo o modelo criado para formar a seleção masculina, o Bola de Prata premiou pela primeira vez a seleção do Campeonato Brasileiro Feminino de 2021. O Corinthians foi soberano no certame, com sete representantes.

O time foi formado por: Luciana (Ferroviária); Bruna Calderan (Palmeiras), Agustina (Palmeiras), Erika (Corinthians) e Yasmin (Corinthians); Carol Nogueira (São Paulo), Andressinha (Corinthians), Tamires (Corinthians) e Vic Albuquerque (Corinthians); Gabi Nunes (Corinthians) e Bia Zaneratto (Palmeiras). Técnico: Arthur Elias (Corinthians).

Se Hulk sobrou entre os homens, Bia Zaneratto dominou a premiação feminina. Ela foi eleita a melhor jogadora do Brasileirão feminino como consequência de suas atuações de destaque pelo Palmeiras.

Bia Zaneratto levou outros dois troféus: maior goleadora e melhor atacante. Ela fez 13 gols e deu oito assistências com a camisa do Palmeiras. Isso mesmo disputando somente uma parte da competição, já que teve de voltar para a China para cumprir seu contrato. A jogadora prometeu voltar ao futebol brasileiro, mas seu clube ainda é incerto.

Gabi Zanotti, do Corinthians, comemorou o prêmio de gol mais bonito do torneio. Ela balançou as redes com uma bela bicicleta.

Lenda do futebol feminino, Formiga foi laureada com a Bola de Ouro. Em 2016, a meio-campista se tornou a primeira mulher a ser contemplada na história da premiação, mas ainda não havia buscado seu troféu. Só pode pegá-lo cinco anos depois.

“Me emociono porque vejo que minha luta e de outras atletas não foi em vão”, salientou Formiga, antes de cobrar maior valorização ao futebol feminino. “Mas ainda evoluímos pouco em relação à valorização e ao salário pago às jogadoras. O esporte muda vidas e de muitas. O que peço é que as pessoas ajudem as novas gerações. Que elas tenham o apoio que não tivemos nos anos 1980”.

Foto: Reprodução/Twitter

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