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Companhias de cruzeiros suspendem operações no Brasil até 21 de janeiro Decisão é voluntária por parte das empresas, que citam "incertezas na interpretação e aplicação de protocolos previamente aprovados"

3 de janeiro de 2022, 17h41 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por CNN

As companhias de cruzeiros decidiram suspender as operações voluntariamente no Brasil até dia 21 de janeiro. O comunicado cita “incertezas na interpretação e aplicação de protocolos previamente aprovados”.

O comunicado da Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA) diz que os “protocolos do setor de cruzeiros excedem a maioria de outras indústrias e permanecem eficazes para mitigar o risco de COVID-19” e que os casos identificados nos navios “consistem em uma pequena minoria da população total a bordo”.

A nota complementa que as duas companhias de cruzeiros que atuam no país, MSC Cruzeiros e Costa Cruzeiros, estão buscando “alinhamento com as autoridades do governo federal, Anvisa, estados e municípios nos destinos que operamos em relação às interpretações e aplicações dos protocolos operacionais de saúde e segurança que haviam sido
aprovados no inicio da atual temporada, no mês de novembro”.

A suspensão deve durar até 21 de janeiro, com os cruzeiros que estão atualmente em navegação finalizando os seus
roteiros conforme previsto.

Por fim, a CLIA informa que “a atual temporada, após o término da suspensão, poderá ser cancelada na íntegra se não houver adequação e alinhamento entre todas as partes envolvidas para possibilitar a continuidade da operação”.

Mais cedo, o ministro do Turismo, Gilson Machado, havia afirmado à CNN que a Ômicron mudou o cenário para a continuidade da temporada de cruzeiros no país e que o governo estava reavaliando as regras para embarque.

Nesta segunda-feira de manhã, o ministro se reuniu com representantes dos ministérios que assinam a portaria com as normas em vigor até aqui. A portaria foi editada em 8 de dezembro pelas pastas de Saúde, Justiça, Infraestrutura e Casa Civil.

“Está tudo sendo feito dentro dos protocolos, mas ninguém estava contando com a Ômicron. Estamos reavaliando a portaria, quando ela foi editada não existia a Ômicron. E hoje já é sabido que a maior parte dessas pessoas podem estar com a doença, mas muitos são assintomáticos”, afirmou Machado.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por sua vez, disse que “a portaria (de cruzeiros) já previa casos de Covid. Se as companhias estão fazendo isso [suspensão], estão observando o que está na portaria e a segurança dos contratantes”.

Foto: MSC

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