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Governo prepara calendário de inaugurações para Bolsonaro Palácio do Planalto solicitou a pastas ministeriais a relação de iniciativas que podem ser inauguradas pelo presidente no primeiro semestre

19 de janeiro de 2022, 16h51 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por CNN

O Palácio do Planalto prepara para o presidente Jair Bolsonaro (PL) um calendário de inaugurações às vésperas das eleições presidenciais.

Segundo relatos feitos à CNN por três ministros, a Casa Civil solicitou às pastas ministeriais uma relação de projetos com previsão de inauguração no primeiro semestre.

A ideia é que, a partir de fevereiro, o presidente faça uma série de viagens pelo país, com foco sobretudo no Nordeste e Sudeste, regiões que, segundo recentes pesquisas eleitorais, ele apresenta maiores índices de rejeição.

Segundo auxiliares do governo, o objetivo do cronograma é também uma tentativa de acelerar, para antes do início do pleito nacional, a conclusão de projetos que estão atrasados.

Pela legislação eleitoral, é proibido a qualquer candidato comparecer, nos três meses que precedem o pleito nacional, a inaugurações de obras públicas. A não observância da regra prevê cassação do registro ou do diploma do candidato.

Com a aproximação da disputa eleitoral, o presidente também começou a estruturar a equipe que coordenará a sua campanha à reeleição ao Palácio do Planalto.

Segundo relatos de integrantes do governo, seis nomes já são citados para o comitê de campanha do candidato, que deve ter bases eleitorais tanto em Brasília como no Rio de Janeiro.

O grupo é formado até o momento pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e pelos ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, da Secretaria-Geral, Luiz Eduardo Ramos, e da Justiça, Anderson Torres.

Além deles, a equipe tem contado com as colaborações do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e do senador Jorginho Mello (PL-SC).

A intenção do presidente é de que seu filho mais velho seja o coordenador de sua campanha à reeleição. Como Flávio foi eleito em 2018, ele não disputará a reeleição em 2022, tendo disponibilidade para comandar a estrutura.

Foto: AFP

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