Por Metrópoles
Dois dias após o brutal assassinato do congolês Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos acionou, nesta quarta-feira (2/2), a embaixada do Congo no Brasil.
Em ofício, ao qual a coluna teve acesso, a pasta comandada por Damares Alves pede uma reunião com o embaixador Mutombo Bakafwa Nsenda ou algum outro representante da embaixada para buscar “ações” em defesa dos refugiados congoleses.
No documento, assinado pelo secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial substituto, Ezequiel do Espírito Santo, o ministério manifesta “extrema preocupação” e diz estar “acompanhando a apuração dos fatos”.
“Este ministério estará acompanhando a apuração dos fatos, buscando o envio de informações realizadas até aqui com vistas a garantir o resguardo dos direitos humanos, bem como ofertando à família da vítima e à sociedade brasileira uma resposta imediata que não aponte para a impunidade dos violadores que vitimaram o jovem Moïse Kabamgabe”, afirma a carta.
Como o Metrópoles noticiou mais cedo, a secretaria do ministério já havia requisitado à Polícia Civil do Rio de Janeiro mais informações sobre o assassinato de Moïse Kabamgabe.
Moïse foi encontrado morto na orla da Barra da Tijuca na segunda-feira (24/1). Segundo relatos de testemunhas, assim como o registro da câmeras, ele foi espancado por ao menos três pessoas com pedaços de pau.
Foto: Igo Estrela/Metrópoles