Por: Carlos Lindenberg
Foto: Carlos Lindenberg
Mineiro de Belo Horizonte, empresário na Suécia, com fábrica de galões de plástico e de metal na Hungria, a 50km da fronteira com a Ucrânia, o empresário André Spínola faz o que pode para minorar a situação dos que fogem da guerra na Ucrânia.
Na última semana, antes de retornar a Estocolmo, onde mora, o empresário mineiro levou algumas Vans com mantimentos para a fronteira, tendo observado que a maioria dos que fogem da guerra são mulheres e crianças, uma delas com apenas dez dias de nascimento.
Foto: Carlos Lindenberg
Para o Belorizontino, que desmente a teoria de que mineiro só é solidário no câncer, o drama dos refugiados falou mais alto ao ponto de levar sua Van com a marca Målmarks até a fronteira para acudir os que têm fome e medo do que poderão encontrar pela frente.
Na Hungria, onde são acolhidos por alojamentos militares, os que fogem da guerra só podem ficar um dia ou uma noite. O resto é o desconhecido.
1 comentário
Nunca entendi esse dizer que mineiro só é solidário no câncer. Não entendia mesmo. Conheci mineiros antes de vir para Minas, todos solidários e acolhedores, prestativos. Ao chegar a BH tive a maior recepção dos mineiros e solidariedade, a ponto de, entrar pela primeira vez na casa de mineiros, pela cozinha, vendo o colega de sala, ao mesmo tempo que me apresentava para a família, abria as panelas no fogão dizendo para a mãe dele, tô conferindo pra ver se tem comida que chegeu… meu amigo chegou do Nordeste! kkkk. – André Spínola representa muito bem o que o mineiro é: solidário em tudo, humano e preocupado com o próximo. Da cidade que vim, do Piauí, a liberdade de chegar à cozinha, só para os mais íntimos, e olhe lá! Parabéns André, parabéns Lindenberg pelo exemplo que chegou até nós através dessa bela matéria.