Por Itatiaia
A cervejaria ainda disse que “sempre teve e mantém total interesse na apuração de toda e qualquer irregularidade relacionada à produção”.
O caso de contaminação de cervejas da Backer foi descoberto no início de 2020, depois que algumas pessoas começaram a relatar problemas de saúde, sobretudo insuficiência renal, após terem consumido a cerveja Belorizontina.
Dez pessoas morreram e diversas outras tiveram problemas de saúde em decorrência da contaminação
Uma investigação foi aberta em janeiro daquele ano e, cinco meses depois, a Polícia Civil concluiu que a substância conhecida como dietilenoglicol se misturava à cerveja que ficava em um dos tanques graças a um furo na estrutura.
A Backer sempre negou a utilização da substância e, de acordo com o inquérito, ela era alterada por um fornecedor. A cervejaria usava o monoetilenoglicol, que também é tóxica.
O que diz a PBH
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou, por meio de nota, que a liberação do empreendimento para a produção comercial cabe ao Ministério da Agricultura.
“A Licença Ambiental emitida pela SMMA permite a operação para a produção em formato teste, para que seja submetida à aprovação do Ministério”, disse.
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