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Crise na campanha de Bolsonaro pode fazer com que general perca a vez como vice do presidente. Ex-ministra da Agricultura voltou a ser avaliada para o posto, no lugar do general da reserva Walter Braga Netto, hoje provável escolhido

15 de junho de 2022, 11h00 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Metrópoles

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), elogiou nesta quarta-feira (15/6) a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS), que voltou a ser cotada para o posto de vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL), ante crise na campanha à reeleição.

O colunista do Metrópoles Guilherme Amado apurou que o pessimismo que se abateu sobre a campanha de Bolsonaro, diante do risco de derrota já no primeiro turno para Lula (PT), fez com que voltasse a ganhar força a ideia de uma mulher ser candidata à vice-presidência, em vez do general da reserva Walter Braga Netto, hoje o provável escolhido.

“Isso é uma definição que o presidente que tem que entender onde que ele precisa, vamos dizer assim, buscar mais eleitores. Se ele entende que talvez ter a ministra Tereza Cristina com ele vai melhorar, é uma decisão dele”, afirmou Mourão a jornalistas ao chegar a seu gabinete na Vice-Presidência.

“Não é só também a questão do eleitorado feminino. Acho que a Tereza Cristina fez um trabalho extraordinário dentro do governo, ela tem habilidade no relacionamento com o Congresso. Ou seja, ela é uma pessoa diferenciada”, elogiou Mourão.

A presença de Tereza Cristina na chapa teria como objetivo tentar melhorar a aceitação de Bolsonaro entre as mulheres, grupo em que sua rejeição é superior à que existe entre os homens. A ex-ministra, que é deputada federal, também possui bom trânsito no Congresso e entre o empresariado do agronegócio.

Até o momento, Tereza Cristina pretende se lançar candidata ao Senado, eleição que considera bem mais segura.

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

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