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Justiça rejeita impor sigilo às investigações sobre assassinato de petista no Paraná Pedido de sigilo foi apresentado pelo MP e pela família do tesoureiro. Juiz entendeu que prevalece o interesse público sobre o caso.

15 de julho de 2022, 10h44 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por G1

O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR), rejeitou impor sigilo às investigações sobre o assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT.

Arruda foi morto a tiros no último fim de semana. O autor dos disparos foi o policial penal Jorge Guaranho, que se apresenta nas redes sociais como apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

O pedido para que o sigilo fosse decreto foi apresentado pelo Ministério Público e pela família do tesoureiro.

Ao analisar o pedido, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello entendeu que não houve “demonstração específica e concreta de hipótese capaz de excepcionar a regra geral de publicidade dos atos judiciais e administrativos”.

Arguello acrescentou, ainda, que os dados pessoais de parentes estão preservados e que as investigações se limitam à apuração do crime de homicídio.

Para o magistrado, o esclarecimento do caso tem “despertado o interesse da comunidade” o que, afirmou o juiz, “reforça a necessidade de se primar pela regra da publicidade” das investigações.

No despacho, o juiz conclui : “Pelas razões acima expostas e por não vislumbrar a existência de qualquer justificativa que excepcione a regra prevista […] na Constituição Federal, indefiro o pedido de decretação do segredo de justiça nos moldes como aduzido”, decidiu.

Combate à violência

Nesta semana, representantes de diversos partidos políticos se reuniram com o ministro Alexandre de Moraes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para discutir os recentes casos de violência em período eleitoral.

Participaram das reuniões representantes de partidos como PT, Rede, MDB e Cidadania.

Além do caso em Foz do Iguaçu, nas últimas semanas, apoiadores do ex-presidente Lula também foram alvos de um ataque de drone em um ato em Minas Gerais e de uma bomba caseira deixada em um ato no Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução

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