Por Metrópoles
Candidatos à presidência da República prestaram solidariedade a Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina que foi vítima de um atentado na noite de quinta-feira (1º/9). Kirchner estava em frente a sua residência no bairro Recoleta, Buenos Aires, capital argentina, quando foi surpreendida por um homem brasileiro.
Ele portava uma pistola e tentou atirar contra a vice-presidente. O projétil não saiu e Kirchner saiu sem ferimentos.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que Kirchner foi vítima de um “fascista criminoso”, e que a violência política na América do Sul “tem sido estimulada por alguns”. “Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata do mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa”, escreveu Lula em uma rede social.
Ciro Gomes (PDT) afirmou que o crime por pouco não transformou em “chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo continente”. “Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará”, escreveu.
O pedetista também afirmou que o delito é consequência do “radicalismo cego”. “Polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos”, concluiu.
Simone Tebet (MDB) disse que é preciso dar um basta à violência política. “É preciso dar um basta a isso tudo. As lideranças devem recriminar essas atitudes”, pontuou. Tebet também pediu paz na política e nas eleições.
Soraya Thronicke (União Brasil) lamentou o crime e disse que não é exagero falar em segurança. “Não podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018, usei colete a prova de balas e termino esta quinta lamentado o atentado”, escreveu.
Veja as publicações dos presidenciáveis:
Toda a minha solidariedade à companheira @CFKArgentina, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa.
— Lula 13 (@LulaOficial) September 2, 2022
O atentado frustrado a Cristina Kirchner por pouco não transforma em chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo nosso continente. Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará.
— Ciro Gomes 12 (@cirogomes) September 2, 2022
Violência política no Brasil, violência política na Argentina. É preciso dar um basta a tudo isso. As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições.https://t.co/1iceOAS75h
— Simone Tebet (@simonetebetbr) September 2, 2022
Qdo falo em reforçar a segurança,ñ é exagero.Ñ podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018 usei colete a prova de balas e termino esta 5ª lamentando o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina.Que Deus olhe por nós. 🙏🏼 pic.twitter.com/7jCUj7nqAd
— SorayaPresidente (@SorayaThronicke) September 2, 2022
O crime
A pistola Bersa calibre 32, de fabricação argentina, usada no atentado contra a vice-presidente argentina Cristina Kirchner, tinha cinco balas e tentou ser disparada duas vezes, segundo fontes da Polícia Federal do país. As autoridades prenderam o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel como acusado pelo crime e recuperaram a arma.
De acordo com o jornal La Nación, fontes da Polícia Federal afirmaram que o armamento estava pronto para disparar, com o carregador cheio. A numeração estava parcialmente apagada. A arma apreendida na ainda na Recoleta, bairro onde ocorreu o atentado, teria sido disparada duas vezes, mas o projétil não saiu.
O homem que tentou atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite desta quinta-feira (1º/9), foi identificado como sendo brasileiro. Fernando Andrés Sabag Montiel tem 35 anos e, de acordo com Aníbal Fernández, ministro de Segurança argentino, possui registro para trabalhar como motorista de aplicativo.
Veja imagens do crime:
La imagen del intento de atentado contra Cristina Kirchner. pic.twitter.com/P08PhWXLWy
— Sergio Villone (@sergioVillone) September 2, 2022
Foto: Redes sociais/Reprodução