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Pacheco defende eleições pacíficas, pede harmonia e “política sã” Presidente do Congresso Nacional participa de sessão solene destinada a comemorar o Bicentenário da Independência

8 de setembro de 2022, 11h42 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por Metrópoles

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a defender, nesta quinta-feira (8/9), que as eleições deste ano ocorram de forma pacífica. Em sessão solene destinada a comemorar o Bicentenário da Independência, o senador afirmou que “o amplo direito de voto não pode ser exercido com desrespeito, em meio ao discurso de ódio, com violência ou intolerância em face dos desiguais”.

Ainda em seu discurso, Pacheco afirmou que o país precisa buscar a “sã política” e “harmonização”. “Nós, congressistas, devemos nos inspirar nesse exemplo. Promover a harmonização política. Aprimorar o modelo econômico, fazendo reformas que visem à prosperidade dos cidadãos. Almejar a fraternidade e a solidariedade social”, disse.

Antes, lembrou dos esforços do Congresso Nacional para assegurar medidas de combate à pandemia da Covid-19 e para mitigar os impactos da guerra no leste europeu, e a crise econômica resultante dos eventos.

“Em meio à tragédia da pandemia, demonstramos nosso potencial e nossa força. A campanha de vacinação mobilizou a sociedade. O Sistema Único de Saúde, com todos os desafios que enfrenta num país continental, foi, em larga medida, bem-sucedido. O espírito de cidadania do povo brasileiro segue vigoroso”, destacou o congressista.

Sessão solene

O evento conta com a participação de autoridades dos Três Poderes, entre elas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux; do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, além dos ex-presidentes da República Michel Temer (MDB) e José Sarney.

Convidado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) comunicou que não compareceria à sessão solene nesta manhã. Além do atual chefe do Executivo nacional, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) também não foram ao evento.

O plenário ainda recebe comitivas de Cabo Verde, Guiné Bissau e Moçambique – todos os países são ex-colônias portuguesas e só tiveram a independência reconhecida um século e meio depois, na década de 1970.

Atos de Sete de Setembro

A cerimonia do Legislativo será realizada um dia após os atos políticos pró-governo, que pautaram o feriado de 7 de Setembro. Na ocasião, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) lotaram as Esplanada dos Ministérios e trechos de Copacabana (RJ) para acompanhar os desfiles militares e os discursos do mandatário do país.

Em Brasília, pela manhã, Bolsonaro afirmou que a “vontade do povo” se fará presente no primeiro turno das eleições, marcado para o próximo dia 2 de outubro. Após participar de desfile cívico-militar em comemoração ao Bicentenário da Independência, o chefe do Executivo federal marcou presença em ato político em frente ao Congresso Nacional.

No seu discurso, que durou aproximadamente 15 minutos, o presidente voltou a falar de suposta “luta do bem contra o mal”. Aconselhado pela campanha, o mandatário da República não teceu críticas às urnas eletrônicas nem ao STF, embora tenha citado a Corte.

“Muito feliz em ter ajudado chegar até vocês a verdade. Também ter mostrado para vocês que o conhecimento liberta. Hoje todos sabem quem é o Poder Executivo; todos sabem o que é a Câmara dos Deputados; todos sabem o que é o Senado Federal. E também todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal”, assinalou.

Já em solo carioca, o chefe do Executivo federal subium o tom e mirou o ex-presidente Lula (PT), com quem rivaliza a disputa pelo Palácio do Planalto nas eleições deste ano. Sem citar o petista nominalmente, o presidente o chamou de “quadrilheiro” e afirmou que “esse tipo de gente tem que ser extirpado da vida pública”.

“Não é apenas voltar à cena do crime. Esse tipo de gente tem que ser chutado da vida pública”, disse, referindo-se à declaração feita durante a manhã, em Brasília, sobre opositores.

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

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