Por UAI
Uma polêmica declaração dada pelo presidente da República e candidato à reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL) em 2016 viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Em entrevista ao jornal americano The New York Times, o então deputado federal afirmou que só não comeu carne humana em Surucucu, Roraima, porque a comitiva não o acompanharia.
O assunto se tornou um dos mais comentados no Twitter, como “Bolsonaro Canibal” e vem sendo usado de munição pelos apoiadores de seu adversário nas urnas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No trecho viralizado, Jair Bolsonaro conta que uma indígena morreu e a tribo a cozinharia para comer.
“Eu vou te falar o que é que é comer um índio […] Tive em Surucucu certa vez […] morreu um índio e eles estão cozinhando. Eles cozinham o índio, é a cultura deles […]. Cozinha por dois três dias e come com banana”, explicou. “E daí eu queria ver o índio sendo cozinhado. Daí o cara falou ‘se for, tem que comer’. Eu falei, ‘eu como!’ Como a comitiva não quis ir, porque tinha que comer o índio, não queriam me levar sozinho lá, aí não fui. Eu comeria o índio sem problema nenhum, é a cultura deles, e eu me submeti àquilo”, acrescentou.
Ainda no trecho do bate-papo, que circula nas redes sociais, Bolsonaro fala sobre uma visita ao Haiti. Ele teria indicado na conversa com o jornalista que só não teve relações sexuais com mulheres haitianas por falta de higiene. “Não comi, mas se precisar, eu como”, disparou.
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