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Campanha de Lula faz ofensiva no Supremo e no Tribunal Superior Eleitoral Petistas pedem agilidade no julgamento de ações impetradas contra fake news, transporte gratuito das eleições e rede de perfis na internet que divulgariam informações falsas

17 de outubro de 2022, 17h08 | Por Redação - Blog do Lindenberg

by Redação - Blog do Lindenberg

A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz nesta segunda-feira (17) uma ofensiva política nas cortes superiores para pedir agilidade no julgamento de ações contra fake news e transporte gratuito no dia do segundo turno da eleição.

Uma comissão de parlamentares e advogados ligados ao partido se reunirá com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, às 17h30 para tratar de fake news.

O grupo pretende pedir celeridade no julgamento de pedidos de retirada de fake news e também tratar de uma ação de investigação da Justiça Eleitoral (aije), apresentada neste domingo (16), que acusa a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) de ter uma rede de perfis na internet para divulgação de informações falsas.

A ação pede a derrubada desses perfis e a quebra de sigilos bancários, telefônicos e telemáticos em uma tentativa de comprovar abuso de poder econômico.
“Vamos falar de combate a fake news e da necessidade de agilidade do tribunal no combate a elas”, afirmou a CNN o advogado Marco Aurélio Carvalho, que estará no encontro representando o grupo Prerrogativas.

Além dele, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), e o ex-governador do Maranhão Flavio Dino (PSB) também deverão estar presentes.

O grupo também se reunirá com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso para pedir gratuidade no transporte público no dia da eleição.

Barroso relata uma ação que trata do caso e, antes do primeiro turno, deu uma liminar que na prática rejeitou o pedido.

A campanha de Lula, porém, pedirá que o mérito seja julgado.

“Há uma lei de 1974 que trata da gratuidade do transporte em dia de eleição a partir da requisição de veículos por parte da Justiça Eleitoral. Queremos pedir que o ministro Barroso a considere em sua decisão”, afirmou Dino a CNN.

Nos bastidores, a campanha de Lula se preocupa com a taxa de abstenção no segundo turno e como ela pode ser favorável a Bolsonaro. Isso porque as taxas de abstenção costumam ser maiores dentre o eleitorado de baixa renda, justamente onde Lula tem mais apoio eleitoral.

Procurada pela CNN, a campanha de Bolsonaro não se manifestou.

Foto: reprodução

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