Home Brasil Alexandre de Moraes é o xerife que toma conta das fake news e das desordens nas rodovias.

Alexandre de Moraes é o xerife que toma conta das fake news e das desordens nas rodovias.

8 de novembro de 2022, 10h33 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

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Por Hoje em Dia/Blog do Lindenberg

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, não está dando trégua aos que promovem desordens às portas dos quartéis ou disseminam fake news. Para mostrar que não discrimina no caso das fake news, o presidente do TSE vem convocar ninguém menos que o ex-diretor da receita federal da era Bolsonaro, Marcos Cintra, ex-vice da candidata Soraya Thronicke, e com um prazo de 48 horas para que a Polícia Federal ouça o ex-diretor da Receita.

Para Alexandre de Moraes, Marcos Cintra se inscreve no âmbito do inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e além disso proibiu o ex-diretor da Receita publicar, promover, replicar e compartilhar ataques e notícias falsas sobre o processo eleitoral, sob pena de multa diária de R$20 mil reais. E não satisfeito, Moraes deu o prazo de duas horas para que o twitter bloqueasse a conta de Cintra na plataforma, além da multa diária de R$100 mil se a determinação não fosse cumprida. Foi cumprida, mas levantou a indignação do ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello, primo do ex-presidente Fernando Collor, que perdeu a eleição em Alagoas para o Senado, para quem o ex-secretário da Receita apenas externou uma opinião. Na verdade, o ex-ministro, assim como Cintra, questionam o perfeito funcionamento das urnas eletrônicas, o que, aliás, já foi explicado pelo TSE e está em qualquer site sobre fake news – ou seja, Marco Aurélio parece que não viu o que já foi explicado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Lula já acertou sua ida ao Egito para participar da COP27, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. O presidente Jair Bolsonaro até não gostou do convite que o presidente do Egito fez a Lula, a quem Bolsonaro chamou de usurpador, de tal forma que a partir desta terça-feira o presidente eleito chegará a Brasília para começar efetivamente a transição, que incluirá, entre outras coisas, a negociação com o atual comando do Congresso a possibilidade de conseguir recursos para garantir o cumprimento de alguns compromissos da campanha de Lula, como a manutenção da Bolsa Família em 600 reais, complemento de mais de R$150,00 para famílias que tenham filhos na escola e o aumento real do salário-mínimo. O problema é que o governo Bolsonaro não deixou dinheiro para a merenda escolar, para a farmácia popular, enfim, o custo da reeleição quebrou o país. Mas a despeito de o presidente Bolsonaro ter pedido para que os baderneiros deixem as rodovias livres, não deixa de ser curioso que o Exército Brasileiro pediu ontem ao governo do Distrito Federal que não permita mais que a região em que está o QG do Exército seja ocupada ambulantes, trânsito de veículos, carros de som e manifestantes ao redor do prédio. Há ainda muita gente na frente do QG do Exército desde que o ex-presidente Lula ganhou as eleições contra Bolsonaro, com a novidade de agora os manifestantes apelam até para o Pix como forma de angariar dinheiro para a manutenção da área ocupada – e já pedem até banheiro químico para o local. Para voltar ao tema da COP27, os senadores Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros, além de vários parlamentares que querem acompanhar Lula, é possível que na conferência o presidente eleito aclame a deputada Marina Silva como sua ministra do meio-ambiente. Pelo menos é essa a expectativa.

Foto: Rosinei Coutinho/STF

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