Por Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou, nesta quarta-feira (7/12), André Porciuncula Alay Esteves para a Secretaria de Cultura. Com isso, Hélio Ferraz que estava à frente da pasta, foi exonerado no mesmo ato. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Com valor de ministério, a Secretaria Especial da Cultura (Secult) é subordinada ao Ministério do Turismo e tem como responsabilidade a formação de políticas, programas e projetos de promoção da cidadania por meio da cultura. Sucede o antigo Ministério da Cultura, extinto pelo próprio presidente Bolsonaro em 2019.
No Twitter, o ex-secretário de Cultura e deputado federal eleito Mario Frias parabenizou Porciuncula, que é policial militar. Veja:
Todos sabem que na vida é muito difícil construir uma amizade.
É preciso comprometimento e convergência de ideias, além de admiração e comprometimento.
Ao longo desses anos à frente da SECULT poucos foram capazes de se sacrificar. pic.twitter.com/ywLEtHSasY— MarioFrias (@mfriasoficial) December 7, 2022
Durante o governo de Bolsonaro, Porciúncula foi subsecretário de Fomento e Incentivo à Cultura. No período eleitoral, se candidatou a uma vaga para a Câmara dos Deputados pelo estado da Bahia, pelo Partido Liberal, mas não houve êxito e acabou como suplente.
Enquanto fazia campanha, chegou a ter o perfil do Facebook classificado pela rede social como disseminador de fake news. Na ocasião, ele postou uma imagem falsa na qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparecia em revista internacional como “personalidade do ano”.
Também em uma rede social, André chegou a confessar, em maio deste ano, que andava armado no ambiente de trabalho, porque investigava esquemas de corrupção da Lei Rouanet, o que envolvia “gente bem perigosa” — mas não apontou, na ocasião, nenhum fato que corroborasse sua visão.
Foto: Facebook
