Por CNN
O presidente Jair Bolsonaro (PL) planeja fazer nesta quarta-feira (28) um encontro de despedida com auxiliares e aliados. E logo depois viaja para os Estados Unidos, onde deve passar o Ano Novo, segundo informaram seus assessores palacianos.
A CNN apurou que o presidente ainda não definiu se a reunião de despedida será no Palácio do Planalto ou no Palácio do Alvorada, mas deve contar com as presenças do ex-ministro Walter Braga Neto (Defesa) e do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. O próprio presidente tem convidado alguns integrantes de sua equipe para a despedida.
De acordo com aliados do presidente, a expectativa é de que Bolsonaro siga para o estado da Flórida, nos Estados Unidos, até a próxima quinta-feira (28). O local onde Bolsonaro ficará tem sido tratado com reservas e não está confirmado se ela irá se hospedar no resort em Palm Beach, de propriedade do ex-presidente americano Donald Trump.
A outra possibilidade é a casa de uma família de amigos em Orlando. Um dos filhos do presidente já estaria em Orlando.
O presidente viajará em aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), já que ainda será o chefe do Poder Executivo. O retorno, no entanto, só poderia ser feito em uma aeronave oficial com autorização do futuro governo.
Pronunciamento ao eleitores
Nos últimos dias, antes da viagem ao exterior, dirigentes do partido têm defendido que o presidente faça um pronunciamento aos seus eleitores, agradecendo pela votação obtida no segundo turno.
Bolsonaro não irá a posse
Com as sinalizações feitas por Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão de que não participarão da cerimônia de transmissão da faixa presidencial, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia alternativas para a solenidade oficial.
Segundo relatos feitos à CNN por dirigentes petistas, a equipe do governo de transição considera que o símbolo da Presidência da República pode ser entregue de três formas diferentes.
A primeira delas seria seguindo a hierarquia da Presidência da República, ou seja, que a faixa presidencial seja repassada ao presidente eleito por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, ou Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal.
A segunda opção seria que um representante do cerimonial da Presidência da República transportasse o símbolo presidencial e o entregasse a Lula, que o vestiria na sede do Poder Executivo.
A última alternativa seria que a faixa presidencial fosse transportada por um grupo de pessoas que simbolize as diversidades de raça e de gênero da população brasileira.
Foto: Adriano Machado/Reuters