Por Metrópoles
A senadora eleita e ex-ministra Damares Alves (Republicanos) negou qualquer ligação com o terrorista Wellington Macedo de Souza, 47 anos. O foragido trabalhou no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos durante a gestão da senadora.
“O referido jornalista não era meu assessor direto. Trabalhou na área de comunicação da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente que, inclusive, funcionava em prédio diferente do Gabinete Ministerial”, declarou Damares nas redes sociais.
Esclareço que o senhor Wellington Macedo, investigado no caso de tentativa de ato violento em Brasília-DF, prestou serviços no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre janeiro e outubro de 2019, quando foi exonerado do cargo.
— Damares Alves (@DamaresAlves) January 16, 2023
Atentado
As forças de segurança de Brasília foram acionadas em 24 de dezembro de 2022 após uma bomba ter sido encontrada por um motorista de um caminhão nas imediações do Aeroporto de Brasília. O explosivo não causou uma tragédia por erros técnicos na construção do explosivo.
As investigações apontam que são três os responsáveis pelo atentado, além de Wellington Macedo. São eles Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32, e George Washington de Oliveira Sousa, 54. Até agora, apenas George Washington foi preso.
O trio responderá na Justiça pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de três a seis anos de reclusão, além de multa.
O Ministério Público pediu que a investigação fosse remetida à Justiça Federal. A Polícia Federal está em busca dos dois foragidos.
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