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Bolsonarista radical que vestiu toga de ministro em invasão ao STF é identificado Willian da Silva Lima mora em Campinas (SP) e foi uma das pessoas detidas pela Polícia Judicial durante ataque à Corte. Identificação ocorreu após divulgação de vídeos inéditos do Supremo na quarta-feira (25).

27 de janeiro de 2023, 17h31 | Por Redação ★ Blog do Lindenberg

by Redação ★ Blog do Lindenberg

Por G1

O bolsonarista radical que aparece nas imagens divulgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) vestindo a toga de um dos onze ministros durante invasão à Corte foi identificado.

Willian da Silva Lima mora em Campinas (SP) e foi uma das pessoas presas pela Polícia Judicial no dia 8 de janeiro.

Imagens de câmeras de segurança e de drones do STF, divulgadas na quarta-feira (25), mostraram Lima com a vestimenta usada pelos magistrados durante as sessões de julgamento da Corte.

Em uma das gravações disponibilizadas, é possível ver o bolsonarista, ainda trajando a toga, sendo conduzido por um agente da Polícia Judicial.

Lima foi detido na sede do Supremo e encaminhado para o presídio da Papuda no dia dos ataques golpistas.

Além do prédio do STF, os criminosos invadiram e depredaram o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.

Willian da Silva Lima mora em Campinas (SP) e foi uma das pessoas presas pela Polícia Judicial no dia 8 de janeiro. Durante ataque à Corte, ele vestiu toga de ministro — Foto: Reprodução/STF

Gravações

Os vídeos inéditos registrados por câmeras do circuito interno do STF e de drones mostraram também:

  • recuo de policiais militares que facilitou acesso de invasores ao prédio
  • bolsonaristas radicais ateando fogo no plenário do STF
  • vândalos quebrando câmeras de transmissão da TV Justiça
  • um homem com luvas exibindo exemplar da Constituição de 1988
  • preocupação dos invasores em esconder o rosto e quebrar câmeras de monitoramento
  • um vândalo usando uma mangueira para danificar obra de arte do STF
  • bolsonaristas radicais filmando com aparelho de celular, tomando água, orando e comemorando os atos

As gravações são do dia 8 de janeiro e foram divulgadas pelo STF à imprensa nesta semana. Investigadores da Polícia Federal já haviam tido acesso ao material logo após os atos. Segundo a Corte, mais de 10 horas foram encaminhadas à PF.

Foto: Reprodução/STF

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