Por Itatiaia
Horas depois de anunciar nas redes sociais que iria renunciar ao mandato no Senado, o senador Marcos do Val (Podemos) afirmou que a decisão não foi tomada ainda e que ele não quer “largar a missão”.
“Não posso largar a missão que assumi sozinho até agora de apresentar para a sociedade e para a imprensa sobre quem prevaricou. Claro, já tenho todos os nomes e documentos, mas só na CPI vou poder mostrar. Mas a decisão não foi tomada ainda. Meus colegas de trabalho, algo que me emocionou e me impressionou, recebi ligação do Flávio Bolsonaro, do Eduardo Bolsonaro, do Alcolumbre, do Pacheco, do Moro, todo mundo dizendo pare eu não fazer isso, que é importante meu trabalho”, disse o senador.
Segundo Marcos do Val, ele acordou recebendo muitos ataques nas redes sociais depois de ter cumprimentado o senador Rodrigo Pacheco (PSD), após a reeleição no Senado.
“Eu nunca fui político, tem hora que a gente fica com vontade de ir embora. Ficar aqui tomando pancada o tempo inteiro, mas minha equipe, não posso largar minha equipe. Foi um desabafo na minha rede social, de manhã fui acordado por minha filha de 16 anos que estava sofrendo ataques. Então, vendo minha filha recebendo pancada, ela nunca passou por isso e eu nunca passei por isso”, disse.
Ele revelou nesta quinta-feira (2) que o deputado Daniel Silveira – preso na manhã desta quinta – se reuniu com ele e com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para discutir um plano para gravar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Foto: Agência Senado