Por Itatiaia
O ex-deputado Agostinho Patrus tomou posse como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) nesta quinta-feira (2) e afirmou que pretende atuar para a administração pública possa garantir melhorias sociais no estado.
“Minha atuação nesta Casa será pautada pelos ideais que herdei de meus pais e ao longo da minha trajetória na vida pública se fortaleceu entre minhas convicções, o combate às desigualdades sociais, mazelas históricas e que, tristemente, ainda estão presentes na sociedade”, disse.
Durante seu discurso de posse, Agostinho afirmou que o TCE precisa trabalhar para garantir o bom uso do dinheiro público nas prefeituras mineiras e no estado.
“Trabalharei com serenidade e temperança, mas não perderei de vista a necessária urgência que a defesa dos problemas sociais requer. Os anos de parlamento me permitiram compreender que a escuta e o diálogo e o respeito às divergências são os pilares que sustentam a democracia, por outro turno, constatei também que nosso estado padece do maior flagelo imposto ao ser humano: a fome. A fome tem pressa”, continuou.
Embates com Zema
O governador Romeu Zema (Novo), que em 2022 teve vários embates com Agostinho, foi representado na cerimônia pelo vice-governador Mateus Simões (Novo). Como presidente da Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), Agostinho fez várias críticas à gestão de Zema e deixou propostas do Executivo, como a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, engavetadas por anos.
Agostinho Patrus foi eleito para o cargo no TCE em outubro do ano passado, com 69 votos. Sua nomeação foi assinada por Zema em dezembro. Ele assume a vaga deixada pelo ex-conselheiro Sebastião Helvecio, que se aposentou no final de 2021.
Em 2022, Agostinho chegou a ser cogitado para disputar a eleição do governo de Minas como candidato a vice-governador na chapa de Alexandre Kalil (PSD), mas após aliança entre o PSD e o PT, a vaga ficou com o ex-deputado petista André Quintão.
Foto: TCE-MG