Por Hoje em dia / Blog do Lindenberg
Permanece a troca de farpas, quando não de bordoadas mesmo, entre o prefeito Fuad Noman (PSD) e o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (sem partido), a respeito de subsídio às passagens de ônibus. O prefeito de Belo Horizonte criticou o processo para suspender o contrato de empresas de ônibus em andamento na Câmara Municipal. Para o prefeito, é uma “precipitação inadequada” e que o processo nem chegou ao Tribunal de Contas do Estado nem mesmo à justiça e recebeu uma dura resposta do presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo, que rebateu as críticas feitas nessa sexta-feira pelo prefeito Fuad Noman: – o prefeito acha que é Silvio Santos para jogar dinheiro para empresários.
Gabriel Azevedo é contra a abertura do processo para suspender os contratos com as empresas de ônibus da capital. E foi além: – o prefeito quer meio bilhão de reais para deixar tudo como está. Ora, ele teve um ano com subsídio emergencial para mudar o contrato. Oras, além de lento ele está se lixando para o povo dentro dos ônibus.
Nessa semana, o prefeito Fuad Noman criticou a abertura do processo para a suspensão do contrato das empresas de ônibus que circulam na capital. Donde se vê que o prefeito é a favor da manutenção do contrato e o presidente da Câmara Municipal é contra. “Se eu parar os ônibus hoje, a cidade para e vou gastar um ano para recuperar os ônibus. Então temos que encontrar soluções calmas e ponderadas e não em defesa de interesses pessoais”.
Na verdade, o que se observa aí é uma queda de braço entre Fuad Noman, que era vice do então prefeito eleito Alexandre Kalil, e o próprio presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo. Não se sabe em que isso vai dar. Mas é notório que o presidente da Câmara visa, em movimentos variados, a cadeira do sucessor de Alexandre Kalil, com quem também não se dá bem, – Fuad Noman – de forma que essa contenda é antiga e não se sabe bem aonde vai acabar.
Enquanto isso permanece essa disputa entre o prefeito Fuad Noman, que quer manter os ônibus em circulação, mesmo gastando meio bilhão de reais, e o presidente da Câmara, Gabriel Azevedo, que é contra o contrato e ontem ainda dizia que no próximo ano a população de Belo Horizonte vai andar de ônibus de graça para exercer o direito ao voto.
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