Por Metrópoles
Sérgio Cordeiro, ex-assessor de Jair Bolsonaro preso pela Polícia Federal (PF) na operação contra fraudes em dados de vacinas, pretende confessar ao Ministério Público Federal o crime de adulteração do cartão de vacina, fechando um acordo de não persecução penal, válido para crimes sem violência e com pena baixa.
Cordeiro é capitão da reserva do Exército e trabalhou no gabinete de Bolsonaro ainda na Câmara. Depois, tornou-se segurança de Bolsonaro na Presidência. No ano passado, Bolsonaro disse que gravava suas lives em uma casa de Cordeiro, em Brasília.
No último dia 3, Cordeiro e outros cinco ex-assessores de Bolsonaro foram presos pela PF. Segundo a investigação, Cordeiro emitiu certificado de vacinação com dados falsos em dezembro, às vésperas de embarcar para os Estados Unidos com Bolsonaro.
O grupo é suspeito de fraudes em cartões de vacinas contra a Covid. Um dos presos é o tenente-coronel Mauro Cid, que era ajudante de ordens de Bolsonaro e orientou que despesas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fossem pagas em dinheiro vivo.
Para aceitar um acordo de não persecução penal, o Ministério Público precisa considerar que o acordo é suficiente para reprimir e prevenir o crime confessado. O crime também precisa ser sem violência ou ameaça.
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