Por Itatiaia
Cerca de um terço dos casos notificados de febre maculosa em Minas, entre 2018 e 2022, resultaram na morte das pessoas infectadas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Neste período foram registrados 190 casos e 62 mortes.
Em 2023, segundos dados disponibilizados pela secretaria, já foram confirmados nove casos da doença, sendo que dois evoluíram para óbito, ambos na cidade de Manhuaçu, na Zona da Mata Mineira. Em 2022 foram 27 casos confirmados e seis óbitos pela doença.
A doença é predominante no período de seca, que começou em abril e vai até outubro, e toda a região sudeste do Brasil é endêmica. Em Minas Gerais, as regiões Central, Vale do Aço, Leste e Leste do Sul são as mais críticas para a ocorrência da febre maculosa.
A febre maculosa é provocada por uma bactéria, mas transmitida pela picada de carrapatos. Animais como cavalos, cães, capivaras e gambás podem ser hospedeiros do aracnídeo potencialmente infectado. A principal forma de prevenir a febre maculosa é evitar a picada do carrapato-estrela. Para isso, é preciso ficar atendo quando estiver em locais de vegetação ou em contato com animais que possam carregar esse aracnídeo.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais afirmou que “atua em todo o Estado por meio do monitoramento e vigilância de casos humanos suspeitos e confirmados da doença; vigilância ambiental de áreas de risco; divulgação de notas informativas e materiais orientativos/educativos aos municípios e na realização de cursos e treinamentos para profissionais de saúde”.
Foto: Prefeitura de Contagem